A Dança do Ventre, conhecida também como Belly Dance (EUA) ou Raqs Sharqi (árabe – dança oriental) tem a sua origem incerta.
Existem registros de danças parecidas do Oriente Médio, passando pelo Egito na África, Índia, Grécia até a Península Ibérica (influência moura).
Tudo indica que sua prática começou com ritos religiosos dedicados as Deusas da Fertilidade, preparando a mulher para sua gestação. No caso do Egito, temos a Deusa Isis como um exemplo de maternidade e fertilidade. Ela era a Deusa protetora da natureza e da magia.
Sua expansão pelo mundo, trazendo sua adaptação a cada região, com roupas, estilos e acessórios diferenciados se deve à vários fatores: expansão do domínio árabe pela África e Europa (Península Ibérica), expansão de Napoleão Bonaparte – exército acompanhado por um séqüito de bailarinas – e o cinema.
Foi durante um tempo associada à prostituição devido as diversas proibições de sua prática. Talvez porque seja uma dança que libera, fortalece e endeusa o feminino – colocando em perigo o poder patriarcal (homem).
Aqui no Brasil, a arte e beleza da Dança do Ventre foram divulgadas pela mestra síria Shahrazad. Hoje temos o conhecimento de vários ritmos, como o said e ayub; vários acessórios como o véu, espada, etc; vários estilos como o folclore, a dança clássica, moderna, etc e infuências ocidentais como do ballet e da dança africana.
Seja bem vinda ao mundo da Dança do Ventre e que ela seja o dumdumtak de seu coração!
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