Bom, hoje o post será de mais uma memória... como a dança me ajudou a não entrar em depressão.
Como falei anteriormente no post "Memórias de uma bailarina clássica" publicado no dia 28/09/2017 por mim Débora, comecei a dançar muito cedo por questão de saúde, hoje contarei como a dança do ventre veio para a minha vida me ajudou a não entrar em depressão...
Dos meus 15 aos 18 anos de idade estava num relacionamento abusivo, hoje reconheço isso, e nessa mesma época tive alguns problemas pessoais de família, foi nessa fase também que comecei a não me alimentar corretamente e tive problemas nutricionais, como citei anteriormente também em um dos posts.
Estava numa "vibe" de não me achar bonita, de não gostar de mim, ia comprar roupas e nada servia, tudo ficava enorme, claro não comia, rs, estava sempre ouvindo algo depreciativo do namorado...
Como sabem amo dança e sempre fui curiosa, um dia voltado da loja do meu pai que fica no Jaraguá/SP, minha mãe viu uma Cia de dança do ventre, foi conhecer o local, conversou com a recepcionista e fez minha inscrição.
No inicio mesmo indo ao psicologo e amando a dança não queria ir fazer as aulas, comecei a me "sabotar" mesmo nas coisas que mais gostava e já não jogava mais basquete na escola, o que agravou um pouco também, pois sentia falta.
Aos poucos fui melhorando e conversando muito com minha professora, que aliás, é a mesma até hoje, Salima, que na época e até hoje é uma grande amiga, não me deixou desistir e parar.
A dança do ventre foi uma das coisas que me ajudou a perceber meu relacionamento abusivo, a perceber que problemas todos nós temos, a perceber que cada mulher é linda do seu próprio jeito e que sim sou magrela, usei aparelho nos dentes, usei botas ortopédicas, uso óculos até hoje e que isso faz de mim quem sou hoje e sem a dança talvez não teria o mesmo ponto de vista de hoje.
A dança do ventre me trouxe e me traz ainda muitas felicidades e reflexões não somente como bailarina, mas como profissional e principalmente como pessoa.
Essa arte milenar não trabalha somente o físico, mas o psicológico, já que através dela você pode rir, chorar, pular, cantar e principalmente ser você mesma.
Então vamos dançar....
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