sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Pílula do dia: Os 10 mais

Os 10 Bailarino
  1. Marius Petipa
  2. Mikhail Baryshnikov
  3. Rudolf Nureyev
  4. Thiago Soares
  5. Sergei Polunin
  6. Vadim Muntagirov
  7. Ivan Vasiliev
  8. Maurice Bejárt
  9. Cícero Gomes
  10. Vaslav Nijinsky
As 10 bailarinas
  1. Anna Pavlona
  2. Ana Botafogo
  3. Cecília Kerche
  4. Misty Copeland
  5. Svetlana Zakharova
  6. Marie Taglioni
  7. Michaela DePrince
  8. Alessandra Ferri
  9. Alicia Alonso
  10. Maria Alexandrova
As 10 Cias
  1. Ballet Stagium
  2. American Ballet Academy
  3. Bolshoi Ballet Academy
  4. Brent Street Schools
  5. Joffrey Academy of Dance
  6. Kirov Academy os Ballet
  7. The Royal Ballet
  8. Paris Ópera Ballet School
  9. Julliard School
  10. Balé da Cidade de São Paulo
Os 10 balé de repertório
  1. O Lago dos Cisnes
  2. Quebra Nozes
  3. Dom Quixote
  4. Coppélia
  5. Raymonda
  6. Bela Adormecida
  7. O Corsário
  8. La Bayadère
  9. Giselle
  10. Paquita

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Pílula do dia: Memórias de bailarina

Toda bailarina quando entra no balé clássico, sonha em usar as sapatilhas de pontas, que é uma das marcas registradas do balé, junto com o coque e o tutu.

Lembro-me da felicidade que senti quando a professora pediu para a turma comprar as sapatilhas de pontas.

Mal sabia eu que existem inúmeros tipos de ponta, uma para cada tipo de pé, com muito colo, com pouco colo, com mais força, com menos força...

Escolhi a sapatilha para pés com menos colo e menos força, sempre fui magrela, rsrsrsrs.

A professora nos ensinou a costurar as fitas de cetim e os elásticos, depois como amarrá-las, para enfim subir nas pontas.

Para mim foi uma "luta" conseguir "quebrar" a sola da sapatilha, que é extremamente dura devido as muitas camadas de papelão duro, esquece, marquei com os pés e quebrei nas mãos, como falei, era magrela e não tinha forças nos pés e pernas.

Durante as aulas tudo doía. A sapatilha de ponta (não sei se é ainda) feita de gesso em sua ponta, mesmo usando as ponteiras que são uma espécie de bolsinha feitas de gel, silicone, espuma ou meias,
formavam bolhas e calos, aí está o motivo das bailarinas clássicas terem a fama de terem os pés feios, até hoje 15 anos depois que parei o balé clássico, tenho cicatrizes das bolhas e calos.

Mas era uma satisfação conseguir fazer os adagios e as piruetas nas pontas, porque sempre tive dificuldades com alguns passos, o fouetté, por exemplo, que é um tipo de giro, tinha que ser feito no mínimo 8, eu conseguia? claro que não... conseguia somente 6... mas em compensação era ótima em grande salto que exigem amplitude de movimento, sustentação de fase aréra e deslocamento, o que me ajudava eram as pernas longas, rs e também os adágios, que são os passos lentos que exigem flexibilidade, sustentação, postura e equilíbrio.

Parei o ballet clássico aos 18 anos, entrei aos 3 anos de idade, entrei por questão de saúde fiquei por questão de amor.

Dá uma olhada nesse vídeo onde danço uma fusão de balé com a dança do ventre

https://www.youtube.com/watch?v=MHmF2731bnc&list=UUzLAk-_5HI0lkdAHyT-rwJQ&index=13

Memória de Débora Antunes...

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pílula do dia: A discriminação do homem na dança

Mesmo o Brasil sendo o segundo país a ter a Escola Teatro Bolshoi e o um dos maiores festivais de dança do mundo – Festival de Dança Joinville, sofre com a discriminação e preconceito dos homens que praticam balé clássico, seja como profissão, ou seja, para entretenimento.

Essa discriminação muitas vezes vem de casa, quando os pais não apoiam os meninos para ingressarem no ballet, dizendo ser “coisa de menina e/ou mariquinha”. Isso é uma questão cultural.

Hoje se encontram muitos rapazes fazendo aula e em companhias, mas não crianças, justamente pela falta de apoio dos familiares nessa fase.

Acredita-se que todos os bailarinos são homossexuais, há de fato aqueles que procuram na dança uma forma de se libertar da repressão familiar, o que é errôneo, pois não é a dança que vai determinar a orientação sexual de um bailarino.

O treinamento é o mesmo para todos os bailarinos, seja homossexual ou não, e no palco para dançar o balé clássico, dança de salão, moderno ou contemporâneo, bem como outras danças de casais, também não há distinção de orientação sexual, todo bailarino vai interpretar papéis masculinos,   dando suporte para as bailarinas no caso de pas de deux. O treinamento vai envolver postura, disciplina e força.

Dá uma olhada nessa reportagem sobre carreira dos bailarinos...
https://globoplay.globo.com/v/2277110/





segunda-feira, 25 de setembro de 2017

História do Balé Clássico

Muitos se enganam ao achar o que o balé clássico é francês...

No século XVI, Catarina de Médici, chega na França, vinda da Itália, que é o berço do Renascimento, traz consigo artistas que já produziam óperas e balés de cortes, como era chamado na época e seu coreógrafo Baltasar Beaujoyeux.

Baltasar transformou o balé de corte em balé teatral, ou seja, passou a utilizar diferentes elementos da linguagem artística. Sua primeira montagem foi o “Ballet Comique de La Reine” em 1581, com duração de 6 horas aproximadamente, o espetáculo foi apresentado para em média de 10.000 pessoas.

Este acontecimento foi o marco para o que conhecemos hoje como balé clássico.
Baltasar considerava a dança como uma organização de desenhos geométricos. Nessa época as coreografias eram vistas de cima, em bancadas, balcões e camarotes, o estilo era chamado de “basse danse” (dança baixa), com passos rasteiros, cadenciados e contados, sem muitas evoluções complexas e saltos, até por causa das vestimentas nobres e máscaras utilizadas.

No século XVII, o rei da França Luís XIV, interpretou seu o papel REI SOL em 1653, o primeiro dos 26 que interpretou como bailarino. Nesse século era muito comum serem oferecidas festas para os nobres, com bailados dramatizados
.
Foi nessa época que o 1º grande Maître de ballet (mestre de dança) Charles-Loius-Pierre Beauchamps começou a sistematizar a dança e criou as 5 posições para manter o equilíbrio, seja em movimento ou parado.

Beauchamps com Lully e Moliére desenvolvem o “Opera Ballet” na Itália, anos depois Lully, vai para França e o introduz nos palcos junto com os balés de corte.

Mas foi só em 1661 que o rei da França fundou a “Academia Real de Dança e Música”, em 1681 Lully começa introduzir bailarinos profissionais nos balés e com isso há o aprimoramento da técnica clássica e Beauchamps cria alguns passos dos quais conhecemos até hoje, como o “grand jeté”.

 Em 1725, foi publicado o sistema de dança com princípios criados por Beauchamps, mas foi o Rauol-Auger Feuillet, discípulo de Beauchamps, que apresentou 460 diferentes passos, dos quais são usados até hoje, o plié, glissé e o en dehors.

Em 1789, Noverre, outro Maître, apresentou o 1º balé que rompeu de vez com o estilo ópera. Aboliu as máscaras, encurtou as vestimentas e se preocupou com as técnicas e formação dos bailarinos. Trouxe a leveza para os palcos.

Somente no século XVIII é que as sapatilhas de ponta foram incluídas no balé clássico, com a Maria Tagliore, a primeira bailarina subir nas pontas. Nesse mesmo período os bailarinos passaram a dar suporte para as bailarinas e elas passaram a “brilhar” nos balés.
No século XIX, o balé continua se aperfeiçoando sendo criado novas e grandes escolas, na Rússia, França, Itália e Inglaterra. Hoje novas escolas e técnicas são desenvolvidas, na Cuba, EUA e China.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Nomenclaturas dentro da dança


É comum ouvirmos o público usar erroneamente o termo "odalisca" ao se referir às bailarinas de dança do ventre.

"Odalisca", na realidade, é o termo usado para classificar a categoria/título mais baixa dentro de um harém. Ele é direcionado às novatas dentro do coletivo, indicando as mulheres que são designadas para as atividades mais ordinárias, inclusive para com as outras membras do harém.

Atualmente, também é utilizado popularmente como sinônimo de prostituição. O que também é um uso errado da palavra.

Para os profissionais da dança, segundo o Sindicato dos Bailarinos, o termo correto é bailarino (para os profissionais do balé) e dançarinos (para as demais categorias de dança).

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Montada!


A vaidade é uma característica humana que nos acompanha desde tempos remotos.
Pelos hierógrafos egípcios temos registros de uma das primeiras civilizações a usar produtos com o puro fim estético - além da maquiagem.

Atual e diariamente, homens e mulheres consomem produtos para alimentar o bem-estar com seu próprio corpo. Para bailarinos (as), é difícil dizer se levamos o cuidado com a estética do palco para a vida ou o contrário.

Pensando nesse quesito "vaidade", nos perguntamos: até onde ela é saudável? Qual produtos utilizar? Como fica a questão do consumo consciente? Existe uma maquiagem específica? Uma receita a ser seguida?

Pretendemos trabalhar esses e outros temas aqui no blog.

Fiquem ligados! 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A dança em outras artes

Em nosso texto semanal tratamos de umas das vertentes históricas que fala sobre o surgimento da dança do ventre. Ela diz que, sua origem, remonta aos templos da Deusa Isis, no Egito.

Considerada a Deusa da Fertilidade e da maternidade, as mulheres ofereciam sua dança no templo de Isis, executando seus movimentos completamente nuas.

Semanalmente, postaremos também #pílulas para complementar o texto e/ou levantar outros assuntos.

A pintura de hoje é de Otto Pilny, suiço que viveu entre 1866 e 1936. Artista Orientalista, essa pintura chama-se The Harem, datada de 1914, atualmente está em Château de Vincy, Suiça.

É possível observar na pintura a questão orientalista em que os artistas dessa linha retratavam o tema com base em estereótipos culturais e misticismo. Uma mescla com o ponto histórico citado no começo desse post.

Também é possível observar instrumentos típicos da música árabe: o alaúde, a nai (flauta) e o derbak.

Mais informações aqui:
http://www.invaluable.com/auction-lot/pilny,-otto-3146-c-vo2u84c0fg

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A Dança do Ventre



A Dança do Ventre, conhecida também como Belly Dance (EUA) ou Raqs Sharqi (árabe – dança oriental) tem a sua origem incerta.

Existem registros de danças parecidas do Oriente Médio, passando pelo Egito na África, Índia, Grécia até a Península Ibérica (influência moura).

Tudo indica que sua prática começou com ritos religiosos dedicados as Deusas da Fertilidade, preparando a mulher para sua gestação. No caso do Egito, temos a Deusa Isis como um exemplo de maternidade e fertilidade. Ela era a Deusa protetora da natureza e da magia.

Sua expansão pelo mundo, trazendo sua adaptação a cada região, com roupas, estilos e acessórios diferenciados se deve à vários fatores: expansão do domínio árabe pela África e Europa (Península Ibérica), expansão de Napoleão Bonaparte – exército acompanhado por um séqüito de bailarinas – e o cinema.

Foi durante um tempo associada à prostituição devido as diversas proibições de sua prática. Talvez porque seja uma dança que libera, fortalece e endeusa o feminino – colocando em perigo o poder patriarcal (homem).

Aqui no Brasil, a arte e beleza da Dança do Ventre foram divulgadas pela mestra síria Shahrazad. Hoje temos o conhecimento de vários ritmos, como o said e ayub; vários acessórios como o véu, espada, etc; vários estilos como o folclore, a dança clássica, moderna, etc e infuências ocidentais como do ballet e da dança africana.

Seja bem vinda ao mundo da Dança do Ventre e que ela seja o dumdumtak de seu coração!

... 5, 6, 7 e 8

Bem vindos ao blog Musas - arte, vida e mulherices!

Aqui, pretendemos compartilhar com vocês experiências, relatos, pesquisas e afins sobre todos os papéis que temos que desempenhar em nosso cotidiano: familiar, pessoal e profissional.

Sob a ótica da dança e seus benefícios para conosco e para os que nos cercam, falaremos sobre beleza, saúde, bem-estar, carreira profissional, lazer e, lógico, muita dança.

Apesar de nosso subtítulo "mulherices", não temos a pretensão de excluir ninguém. Para você que se identifica com o gênero, heterosexual, homossexual, curioso(a), empático e, sobretudo, humano.

As postagens serão disponibilizadas em forma de imagem, texto e/ou vídeo. Em um futuro próximo, pretendemos ampliar os canais de comunicação do blog.

Fica aqui o convite para vocês nos acompanharem e um canal para a troca!

Quem somos:
Juliane Rega - Kira Zahra
Bailarina e professora de dança do ventre.
Graduada em História e especialista em educação especial.
Nerd desde sempre.
Facebook/kirazahra
Instagran @julianerega_kira

Débora Ribeiro - Shamsa Zahra
Bailarina e professora de dança do ventre e balé clássico.
Graduada em educação física e pedagogia.
Amante da cultura pop.
Facebook/shamsazahra
Instagran @deshamsa


Pata solidária #2 edição de abril

O Kira´s atelier está com mais uma campanha no ar, do projeto Pata Solidária. São campanhas bimestrais para arrecadação de verba para uma ...