quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Armários ... uma bagunça organizada

Oies, continuando com o tema de organização.... Armários: uma bagunça organizada

Como você organiza seu armário?

Quando temos espaço tudo fica mais fácil, mas e quando não temos, o que fazer?
Então aqui vai algumas dicas....

Antes de mais nada desapegue do que não usa e para isso tenha critérios, por exemplo: se não usou na estação do ano anterior: desapegue... quando for comprar roupa/sapato/acessório se pergunte se realmente está precisando ou se gostou muuuito, outra coisa você pode pagar no momento?

ENTÃO VAMOS LÁ...


  1. Use critérios, por cores, por estação, por tipo... camisa com camisa, calça com calça e assim por diante
  2. Deixe o que mais usa de fácil acesso
  3. Uma boa pedida para quem tem não tem tempo... deixe os looks prontos ou da noite para o dia ou da semana pronto
  4. Para cachecóis: amarre-os em um cabide e cabe vários, pode usar organizador de gaveta, dentro de uma gaveta coloque canos de pvc para fazer de separador... mas cuidado lixe as bordas para puxar fios
  5. Para meias-calça, biquínis, toucas, cachecóis,. coloque em caixa transparente ou identificada para facilitar a visualização, digo em caixa pois são coisas que não geralmente não usamos todos os dias
  6. Lingeries e meias: utilize os organizadores de gaveta, as minhas lingeries estão separadas por conjuntos... fica muito mais prático
  7. Para as roupas de cama, coloque o conjunto dentro de uma fronha, assim quando for pegar já sabe onde está tudo e lembre-se de reveza-los na utilização
  8. Para os edredons e cobertas use o sacos para armazenamento que tira o ar, tem de vários tamanhos e eles ficam compactos, são ótimos para guardar coisas que não utilizamos muito.
  9. Para quem não tem espaço, deixe de fácil acesso as roupas da estação atual, lembrando de deixar uma roupa ou outra para os dias não compatíveis para a estação atual e para aquelas que você guardará coloque nesses sacos que tira o ar também.
  10. Para bolsas: aquelas que podem ser dobradas, dobre-as e coloque uma ao lado da outra, para as que não podem coloque uma encaixada na outra: base para para cima e a do lado base para baixo...
  11. Sapatos: coloque um em cima do outro, sempre por par, seja salto, sapatilha ou tênis... e deixe os de uso diário de fácil acesso.
E OS DOCUMENTOS, O QUE FAZER COM TANTO PAPEL?
  1. Separe-os por conta, água com água, cartão com cartão e etc...
  2. Use pastas sanfonas, pasta catálogo, pasta em L, pastas suspensas... Hoje existem pastas em L com divisórias
  3. Identifique cada parte da pasta com o nome 
  4. Mantenha as datas em ordem decrescente, ou seja, com mais vencimento mais próximo em cima
  5. Caso necessário, tenha uma pasta, plástico ou envelope para os vencimentos do mês...
  6. Identifique tudo com etiqueta, por exemplo, na prateleira coloque os nomes dos documento (tenho diversos documentos do meu antigo antigo que não posso me desfazer ainda... estão todos organizados por ano e as prateleiras em que eles estão identificadas).
  7. Os documentos tem validade de 5 anos, então de tempos em tempos limpe-os e descarte o desnecesário
  8. no caso de faturas dos cartões, você pode solicitar um documento de quitação, assim não precisa guardar todas as faturas.

Enfim, são várias as maneiras de organizar o armário/guarda-roupa, encontre o  seu melhor jeito



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Organizando a aula

O trabalho em sala de aula começa bem antes de pisarmos nela: para cada aula um planejamento diferente.
Quando ministramos aulas de dança, as dividimos em dois tipos: turmas mistas - normalmente em academias de musculação ou cias de dança que estão iniciando - e turmas divididas por níveis.
Seja qual for o tipo de turma, precisamos ter claro as sequências de movimentos e passos, respeitando o nível de conhecimento dos alunos. Para tanto, um planejamento prévio facilita muito para a evolução da turma. Abaixo, vou exemplificar como costumo fazer com minhas aulas.

1º momento: planejamento. Pré-aula.
Qual é a turma: (mista ou nível
Duração: 1h à 1h30min
1x por semana
Conteúdo: recados, ritmo, sequência para aquecimento/alongamento, passos para estudo da técnica, sequência para aula.
Que músicas serão usadas.

2º momento
15 minutos para bate-papo. Sempre reservo um tempo da aula para passar recados para a turma, conversar sobre a semana, escutar as alunas. As vezes a aula de dança é o único momento que as pessoas tem com elas mesmas, é um momento de escape, precisa desabafar... nos encontramos só uma vez por semana, então  o momento de escuta é importante.

15 minutos para estudo de ritmos. Para turmas acima de 6 meses, começo um estudo de ritmos árabes com as alunas. Sentamos em circulo, escutamos o ritmo puro tocado no derbak - tenho-os gravado em cd e as vezes levo o instrumento para a sala. Solfejamos os ritmos e tocamos o snuj (instrumento de percussão árabe e acessório de dança para as bailarinas)

3º momento
20 minutos de aquecimento ou alongamento dependendo dos movimentos que serão trabalhados naquela aula.

5 minutos para dança livre: escolho uma música para as bailarinas dançarem sem coreografia. Não observo e não corrijo. É o momento da bailarina com ela mesma, a tentativa de executar aquilo que ela já sabe, descobrir movimentos novos em seu corpo. As vezes até observo a aluna para verificar dificuldades a serem trabalhadas em aulas seguintes, mas na maioria das vezes procuro não olhar para evitar constrangê-las.

4° momento - 30 minutos
Movimentos novos - técnica, treino e repetição. 
Costumo montar aulas temáticas (exemplo: trabalho de braços). E monto uma sequência de movimentos para um mês (4 aulas); assim consigo visualizar uma linha evolutiva da turma.
Acontece de alguns movimentos serem mais complexos, então aquela sequência de passos que era para 1 aula, vira duas ou três. Depende da turma.

5º momento
Pós-aula: anotar as dificuldades das alunas, o conteúdo dado. Caso precise voltar na aula, já tenho tudo anotado.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cotidiano - facilitando a vida

Essa semana estamos falando de organização, eu gosto bastante de cadernos e agendas e isso me ajuda bastante na minha organização, agendas de compromissos e cumprimentos de prazos no trabalho e vivemos em um tempo onde o dia precisaria ter mais de 24hr para dar conta né? E como fazer para não se perder no meio tantos compromissos e afazeres....
Cada um tem seu modo de se organizar, mas aqui vai algumas dicas para você...

AGENDAS:
Existem vários tipos de agendas, offline e online.. como assim?
As agendas off-line são as tradicionais, aquelas que vende em papelarias e essas existem vários tipos, desde infantil à profissional, decorada ou não , com adesivos e frufrus ou não... tem para todo tipo de gosto, usei durante muito tempo... tem aquelas que é um dia por página e marca as horas, existem aquelas que são 2 dias por páginas. Usei durante muito tempo a da marca Tribo, que tem uma frase por dia e as páginas são decoradas....
As profissionais são bem interessante para quem tem que cumprir muito prazo ou vira e mexe está em reunião.
As agendas online são as que estão no smartphones por ex, porém você não pode ficar bateria, rs, no smartphone Asus tem um aplicativo chamado Do It Later que são os fazeres que você para fazer e marca os já realizados, o Google tem a agenda para marcar os compromissos e se você tem gmail pode pedir lembrete por email, mas esse são somente para compromissos, reuniões ou consultas por exemplo.
No PLayStore existem vários aplicativos que você pode baixar.

SEMANÁRIO:
Existem várias formas, mas é bem parecido com a agenda... em uma folha você coloca os dias da semana e pode marcar tanto os compromissos como os fazeres. Uso muito na escola para organizar as aulas das 24 turmas, rs, Você pode usar caderno, agenda, folhas. Hoje muitas papelarias vendem prontas e são lindas...

PLANO DO DIA:
Também parecido com a agenda, mas é somente os fazeres do dia, pode ser feito em caderno, folha agenda e hoje já existem prontos em papelarias. Uso um na escola também. Como tenho vários afazeres, principalmente agora fechamento de ano e bimestre.


BULLET JOURNAL:
É o top do momento, esse é o que eu uso no momento. Eu uso um caderno quadriculado. Nele você organiza toda a sua vida e com a sua cara. Mas precisa de tempo e vontade de fazer. O legal do Bujo é que você faz com a sua cara e vê o que mais funciona. Você pode ter o financeiro, mensal, leitura, series, alimentação, compromissos, enfim o que for útil para você. O meu tem: calendário mensal, aniversário, o que estou lendo e assistindo, controle de dor do buco-maxilo (devido a cirurgia), controle menstrual, controle financeiro, afazeres diários, goals, hábitos, controle de remédio do meu cachorro, alimentação. meditação, frases... faço isso mensalmente e semanalmente, ou seja, cada inicio de mês faço o calendário mensal e sigo uma ordem de raciocínio... até mês retrasado fazia uma página de meditação, hoje já não é mais funcional, então é uma página que já não faço mais.

ALGUNS MODELOS PARA SE ORGANIZAR:

AGENDA PRONTAS

GOOGLE AGENDA

SEMANARIO
(Esse é meu da escola)

PLANO DO DIA
(Esse é meu da escola)

BUJO (BULLET JOURNAL)


E você vai se organizar como?



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Organização

Essa semana vamos falar de organização...
Depois de um tempo, virei meio "compulsiva" por organização, pelo menos em muitas coisas... no trabalho sou extremamente organizada e chego a ser chata até... Mas pelo me acho sempre e muito raramente perco prazos principalmente de documentos.


Temos várias coisas para falar... como se guardar um traje, como separar suas bijus, make... em organização podemos falar também sobre cotidiano, como você se organizar para dar conta de tantos afazeres?

COMO VOCÊ GUARDA SEUS TRAJES DE DANÇA?

Eu, Débs, guardo meus trajes em saquinhos de organza dentro de caixas plásticas transparentes, assim consigo visualizá-los. Tente guardar em conjuntos, por ex.. saia. cinto, bustiê, etc, caso esse traje tenha bijus, coloque-as em saquinhos separados, assim você não as perde e nem enrosca no bordado. Ah minhas caixas ficam dentro de um baú, como são coisas que não uso "sempre", ou melhor quase sempre, rs.
Outra ideia, são os porta ternos ou porta fantasias com cabides e os trajes presos/pendurados nele protegidos... Caso tenha bijus coloque-as dentro de um saquinho e as pendure no gancho do cabide.
Muitos ateliês entregam os trajes em saquinhos pode mante-los neles e ter um espaço (de preferencia) no guarda-roupa ou no maleiro para guardar as coisas de dança, já usamos acessórios.
Mas lembre-se independente de como você guarda seus trajes ou fantasias, de vez em quando deve tirá-los para arejar e assim evitar o cheiro de guardado ou de mofo. Outro detalhe depois de dançar lave-o ou passe álcool e deixe secar com o vento e assim evitar que o cheiro empreguine no figurino e não embolorar.

E SUAS BIJUS?
O ideal é ter um porta bijus, de gaveta com divisórias, quando mandei fazer meu quarto, pedi para acrescentar... amo esse compartimento do guarda-roupa, hehehe. Mas como nem sempre é possível, vamos lá..
Separar por modelo... pulseira com pulseira, anel com anel e assim por diante... Como tenho o porta bijus, tenho um espaço para os brincos de dançar, pulseiras de strass, pulseiras de miçangas, brincos do dia a dia que são pequenos, e assim por diante.
Para armazenar use porta trecos de plásticos que já vem com divisórias, ou pode fazer um com caixas de papelão, rolo de papel higiênico e você personaliza... Use a caixa como base e os rolos para fazer as divisórias dentro, corte-os para diminuir a altura e para as pulseiras encaixe-as nos rolos e assim elas não se misturam. Outro organizador bacana são os vendidos prontos para colocar em cabide, vem com as divisórias, use ganchos nas portas do guarda-roupa (caso não seja de correr) para pendurar os colares e pulseias assim eles não embaração. Caso não ache ou não tem grana, use camiseta e fure com os brincos prendendo-os.
Para manter suas jóias ou bijus limpas, esfregue-as com pasta de dente e deixa um pedaço de giz, aqueles de lousa mesmo, dentro do organizador para não ter umidade.
Uma coisa que sempre faço para manter as pedras nas bijus é passar base ou esmalte transparente nessas, assim elas não caem, pois o esmalte/base forma uma camada protetora.


E VOCÊ ORGANIZA COMO SUA VIDA?


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Produzindo seu figurino!

Na hora de escolher o figurino temos duas opções:
- procurar um atelier especializado.
- produzir você mesmo.

Separamos algumas dicas para vocês:

- procure referências do atelier antes de fechar o negócio;
- se possível, vá ao atelier e faça prova do figurino, caso ele seja pronta-entrega;
- se optar por um modelo feito sob medida, peça diversas provas: uma antes de bordar, outra com o bordado já executado e uma última antes da entrega;
- peça um contrato de serviço. Isso garantirá a execução e entrega do trabalho bem como te auxiliará nos pagamentos ao atelier.

- Para fazer seus trajes, tire um dia para pesquisa de preços e tecidos. Na região de São Paulo, sugiro a região do Brás para compra de tecidos, a Rua 25 de março e região para compra de pedrarias. Na região da Luz, a Rua da Glória oferece um pouco dos dois além dos aviamentos.
- Existem lojas on-line que já vendem o bojo e cinturão prontos para você só bordar. Pesquise as referências.
- Cuidado com as peças coladas. Invista em super colas.
- Compre linhas da mesma cor do tecido.
- de uma atenção especial para o ponto inicial do trabalho e o arremate, isso garantirá que suas peças não caiam.
- invista em tecidos que já tenham algum brilho; é um glamour a mais garantido.
- cuidado com tecidos que não tenham muita elasticidade.
- faça com antecedência.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Diferenças nos figurinos

Já falamos sobre os cuidados diários, os cuidados na pré, durante e pós apresentação, hoje vamos falar sobre as diferenças entre os figurinos...
Bom existem diferentes qualidades dos trajes/figurinos, além de terem diferença nos estilos da dança, por exemplo, quando se dança com candelabro cobre-se a barriga, quando dançamos bastão/bengala usamos um vestido especifico, quando vamos de pandeiro usamos vestido também e assim por diante...

Mas e quanto a qualidade, o que isso quer dizer?

TRAJE/FIGURINO FANTASIA: São as mais em conta, não possuem pedras e sim plásticos. Não possuem muito brilho. O bordado é com brilho fosco. Um bom exemplo desses trajes são as vendidas nas lojas de fantasia da 25 de Março. O preço é bem acessível.

TRAJE/FIGURINO "NORMAL:" São os trajes/figurinos que podemos mandar fazer, comprar pronta-entrega em atelies ou em lojas especificas de dança do ventre. O bordado possui brilho, porém não muito, quando compramos esse tipo de traje corremos o risco de outras bailarinas terem o traje igual podendo ou não mudar a cor. O preço é acessível.

TRAJE/FIGURINO LUXO: São os mandados fazer, compra exclusiva em atelie, encomendados por medidas especificas. Muitos atelies trabalham com traje únicos, pode-se pegar o modelo pronto do ateliê ou pedir um desenho especifico para o seu traje. Nesse quesito tem-se muito brilho, dependendo do traje muuuuuuito mesmo, usa-se pedrarias podendo ser ou não importados. Nesses trajes é usado muito strass, tem traje inteiro feito de strass, aí minha filha, é um brilho só, super bafônico. Porém o preço vai depender do tanto de traje quanto do bordado, mas não é tão acessível.

TRAJE/FIGURINO DE ALUGUEL: São os trajes usados que podemos alugar, tem valores acessíveis, mas precisamos levar em consideração o seguinte: adaptação de tamanho (costura), lavagem pré e pós espetáculo são por conta do quem aluga. Não são novos, podendo ter a "lembrança", ou seja, ter sido muito visto em outra bailarina.

Quando escolhemos o tipo de traje que vamos usar, devemos levar em consideração o seguinte: quanto mais, mais preço. Quanto mais exclusivo mais caro. Mas existem atelies que não são tão careiros, que parcelam e tem valores mais acessíveis.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Cuidados na apresentação: FIGURINO

Sendo por hobbie ou profissionalmente, a hora da apresentação exige da(o) bailarina(o) uma série de cuidados para que o trabalho no palco saia prazeroso.
Hoje vamos falar do figurino - que vai muito além da roupa - e iremos trabalhar em forma de lista, o que pode te ajudar na hora do seu check-list:

PRÉ-APRESENTAÇÃO
- ensaie com o traje. Verifique a costura, predaria, fechos. Ajuste seu figurino com antecedência.
- ensaie sua make. No dia-a-dia podemos adorar andar de "cara limpa" (adooooooro!) ou com uma make bem leve, mas para o palco uma maquiagem mais elaborada faz parte do figurino. Treine cores e desenhos.
- treine seu penteado: as vezes faz parte do figurino lenços, tiaras e coroas; ou você quer usar um "rabo de cavalo" ou um penteado mais elaborado. Ensaie com ele, coloque os grampos. Verifique seus movimentos com a cabeça.
- Brincos, pulseiras e anéis também compõe o figurino. Verifique nos ensaios se eles não enroscarão na roupa ou véu - caso use - ou se eles não dificultarão o seu movimento.
- verifique se o traje não está cheirando guardado. De uma higienizada com lencinho umidecido e pendure no varal, pelo menos um dia antes da apresentação.

O DIA
- Leve na bolsa linha, agulha, tesoura e alfinetes. 
- organize sua mala. Separe em saquinhos e necessaires suas bijoux, seu top, sapato e make.
- não esqueça sua galabya ou véu para se cobrir entre as apresentações: não expõe seu figurino, evita algum acidente e protege nosso corpinho do tempo.

PÓS-APRESENTAÇÃO
- Se sua saia não é a egípcia (toda bordada), atente para o tecido e lave-a após sua apresentação, evita manchas devido a make e suor.
- Caso seja a saia egípcia, verifique a pedraria e lave a mão.
- Procure limpar seu top e cinturão com lencinhos umidecidos e deixe secar antes de voltá-los ao armário.
- Não dobre seu top, tente guardá-lo aberto. Caso não consiga pendurá-lo, tenha saquinhos (eu uso plásticos, mesmo), são práticos na hora de organizar os trajes e empilhá-los com cuidado.

Boa apresentação!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Cuidados na dança

Quando viramos bailarinas alguns cuidados devemos levar em consideração, principalmente quando somos profissionais... mas o que isso quer dizer de fato?
Bom vamos lá...

No dia-a-dia pensar na questão de higiene é muito lógico, não é? Para algumas pessoas sim, mas por exemplo, dou aula na escola o dia inteiro e em seguida vou/ia para a academia ou para o ensaio, sempre carrego comigo: escova de dentes, pasta dental, escova de cabelo, perfume, desodorante, sim precisamos estar atentas a isso, outra coisa que não pode faltar na sua necessaire é aquele batom básico e amarradinho de cabelo... rsrsrsrsrs. Caso não consiga fazer as unhas toda semana, eu por exemplo, mante-las limpas sempre e com base, até porque a base vai proteger suas unhas não deixando quebrá-las, vou com outro exemplo meu de novo, passei muito tempo passando esmalte vermelho e isso manchou um pouco minhas unhas agora evito colorir minhas unhas, mas estou sempre de base, cabelos limpos, caso não de tempo de lavá-los, faça uma trança... eu tenho cabelo cacheado e os cachos só se mantém quando molhados, mas lembre-se molhar e passar creme todos os dias, pode sim apodrecer a raiz, então cuidado, então use e abuse das tranças, rabos de cavalos, enfim... faça aquele penteado que disfarce...

Para apresentação é necessário ter outras preocupações... você sabe quais são? Não? Então vamos lá...
1º Fazer os pés e as mãos: não precisa nem pintar/colorir, mas olha a base aí de novo;
2º Cabelos: seja com escova ou natural... limpos e cheirosos;
3º Traje: limpos, cuidado quando deixamos os trajes guardados muito tempo, fica cheirando guardado, mesmo quando passamos perfume o cheiro pode não ser disfarçado;
4º Cheiro: esse é um dos itens que precisamos ter mais tomar cuidado, o perfume é uma coisa muito pessoal, entra muito na questão de gosto, muitas pessoas não gostam de perfumes florais ou adocicados, minha mãe por exemplo, quando passamos creme corporal, perfume, desodorante, make, creme de cabelo, os cheiros se misturam... o cheiro pode ficar enjoativo até para quem está usando podendo causar dores de cabeça...
É muitas meninas muitas makes tem cheiros então cuidado. Uma boa pedida é usar o creme de corpo do mesmo perfume, desodorante sem cheiro, assim evitamos as misturas.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Os estilos de cada bailarina

Na última semana, fizemos uma série de posts sobre a autoestima e o autoconhecimento.
São dois itens fundamentais para entender como será nosso desempenho na dança e pelos palcos da vida.

Essa semana focamos os textos nos estilos de dança; para cada uma delas é exigido da bailarina(o) uma interpretação diferente. Essa interpretação é aprendida e treinada em sala, da mesma forma que estudamos os elementos que irão compor nossa dança.

Contudo, além dessa interpretação, cada bailarina (o) carrega em si o seu estilo:

- bailarinas suaves: são aquelas que parecem flutuar no palco. Tem mais facilidade com a melodia da música e movimentos sinuosos. Tendem a preferir músicas com menos marcações também.

- bailarinas fortes/enérgicas: Possuem uma energia bacana para as marcações. Músicas alegres e pulsadas são o seu forte. 

- bailarinas sensuais: naturalmente envolventes; colocam nos passos sinuosos muito charme, pernas e cabelo. Músicas que permitem várias poses são suas preferidas.

- bailarinas mistas: circulam por um ou mais estilos.

Claro que isso não é uma regra, e você não precisa se encaixar em um único estilo. Essas são características que podemos observar em nós mesmos e aprimorá-las. Para uma bailarina(o) dita "completa", o ideal é saber circular por todos esses estilos, assim conseguiremos interpretar o maior número de estilos musicais.

Somadas à essas características, podemos colocar uma bailarina(o) clássica - sempre crescente, meia ponta ou ponta, muitas pernas -; uma bailarina moderna - traz elementos de outras danças, seus trajes fogem do convencional -; bailarina ousada - abusa de movimentos mais alongados, solos e quedas, traz sempre um nível de dificuldade para sua dança, busca desafios...

Para tanto, o autoconhecimento é crucial para identificar onde estão nossas facilidades e dificuldades; só assim conseguiremos aprimorar aquilo que já executamos bem e superar nossos próprios obstáculos, levando a nossa dança para onde queremos.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Fusões na dança

Todas as danças passam por evolução, misturas, chegam coisas novas...
Na dança do ventre temos as fusões, eu (Débora) particularmente gosto bastante, já fiz várias... rsrsrs

MAS O QUE É A FUSÃO?
É um tipo de "mistura" seja na música, seja no estilo de dançar, seja no traje, enfim, é quando se faz uma mistureba, rs,  que fica muito legal.
Hoje é muito comum achar essas fusões, principalmente nas músicas... mas podemos misturar estilos de dança, estilos de músicas.

O QUE PRECISAMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUANDO DANÇAMOS UMA FUSÃO?
Isso vai depender de que tipo de fusão estamos fazendo, por exemplo, se misturar a dança do ventre com tango, precisa pensar num traje que lembre os figurinos do tango, usar alguns passos do tango, se misturar com samba, tem que sambar, se misturar com Michael Jackson, tem que ter o Moon Walk (aquele passo que ele anda para trás) e assim por diante....

Alguns vídeos de fusão que já fiz...

Fusão de dança do ventre com ballet classico
https://www.youtube.com/watch?v=MHmF2731bnc

Fusão de rock com dança do ventre
https://www.youtube.com/watch?v=IzpriHxVR1E

Fusão de Michael Jackson com dança do ventre
https://www.youtube.com/watch?v=r7OXvqhd8zA

E aí, você curte fusão?

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Diferentes escolhas na dança

Quando escolhemos a nossa dança, o que vamos estudar temos que ter consciência o porque escolhemos dançar o estilo/tipo/a dança em si...
Por exemplo, a dança do ventre tem diversos estilos, tradicional/folclórico, moderno, clássico...
Eu, Débora , por exemplo, sou bailarina clássica, (olha o spoiler, rsrsrsr), mas sempre me desafio dançando estilos diferentes do meu.
Outras escolhas fazemos também, como o figurino, se vai ser mais comportado, mais decotado...
Ainda podemos falar das opções de onde dançar... no caso da dança do ventre temos muitas opções: balada, sim temos baladas árabes, eventos, festas, eventos gratuitos (usamos esse para divulgar nosso trabalho) ou somente nas apresentações da Cia onde faz aula.
Agora uma das mais difíceis: se seremos profissionais ou não, caso escolha ser profissional, é preciso levar em consideração do tempo de dedicação que é necessário dispor para montar aula, pensar nas músicas, nas coreografias, na divulgação da sua aula, disponibilidade de horários, etc...

Enfim... ser bailarina é uma delícia, mas vivemos tomando decisões...

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Como escolhemos o estilo ou a dança

São tantos os tipos e estilos de dança que quando vamos escolher uma fica difícil...
Aqui vão algumas dicas para te ajudar:

1º Veja a história da dança;
2º Veja vídeos, mas cuidado, muitas apresentações são diferentes quando praticamos de fato, os vídeos geralmente são profissionais;
3º Veja trajes/roupas/fantasias/figurino
4º Pergunte à recepcionista se é possível fazer 1 aula gratuíta
5º Escolha bem o local onde vai fazer, muitas vezes nos desencantamos da dança pelo lugar que escolhemos, pois não nos sentimos bem e na verdade você não desgostou da dança e sim do espaço, mas quando você dança faz associação com o espaço, então escolha um local acolhedor e que voc~e se sinta bem;
6º Escolha aquela que te traz sorriso ao lábios e leveza na alma;
7º Lembre-se que não se vira profissional ou nossa dança não fica igual à um profissional da noite para o dia... tenha calma, um passo de cada vez;
8º Se a música daquele estilo não lhe agrada, dificilmente a dança lhe agradará também, já que uma depende da outra...
9º Muitas danças é necessário que você seja um personagem e não você mesma, veja se o estilo que você quer é assim e se você está disposta a interpretar esses papéis;
10º Se você procura ser você mesma, procure uma dança que permita isso, a dança do ventre é uma ótima  escolha.

Agora vá atrás da que faz você feliz

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Definição das danças

Sabe-se que o universo da dança é literalmente um universo, enoooorme... com muitos estilos e dentro desses estilos outros estilos. Cada uma com sua característica e história, cada uma com sua personalidade que nos encanta, nos encanta os olhos e abre sorriso nos nossos lábios...
Hoje vamos falar de algumas delas...

DANÇA DE SALÃO: caracterizada de várias formas e possui vários vários estilos dentro. Tem sua origem na corte do Rei Luis XIV da França. Pode ser dançada com deslocamento pelo salão em anti-horário, geralmente, quer dizer sempre é dançada em casal. Hoje tem-se a mistura de danças de diferentes lugares, por exemplo: o zouk é das Antilhas Francesas, a salsa é carinbenha, o tango é argentino... e por aí vai... é muito comum ter aulas de sertanejo universitário que na verdade é uma alteração do forró, da vanera ou da bachata. As mais comuns em aulas são: forró, samba de gafieira, zouk, soltinho, salsa, bolero, bachata, tango e kizomba. O sertanejo universitário é dado em aula especifica.

FORRÓé um estilo de dança e gênero musical influenciado por africanos e europeus, fruto de ritmos musicais tais como baião, xote e xaxado. É uma das danças típicas mais populares do Brasil, relacionada à região nordeste que extraiu e espalhou para o país os embalos de um ritmo ora lento, ora rápido, recheado de instrumentos como o triângulo, a sanfona e a zabumba. Comemora-se o Dia Nacional do Forró em 13 de dezembro com festas relacionadas à data. Mas, o surgimento dessa dança típica é controversa. Alguns acreditam que o termo teria origem americana, quando operários das estradas de ferro do nordeste se reuniam para dançar. Os ingleses que administravam as empresas chamavam a festa de ‘for all’ (para todos) e os nordestinos entendiam como forró. Outros afirmam que o estilo seria proveniente da palavra ‘forrobodó’, festas realizadas pelos nordestinos com danças, que já aconteciam antes da chegada dos ingleses. Contudo, algo comum nessas histórias é a presença de um ritmo quente, uma dança que transmite uma onda de alegria e movimento. Na década de 80, com o surgimento do forró eletrônico, novos instrumentos foram agregados à música, tais como a guitarra e o contrabaixo. Assim, outros tipos de públicos começaram a aderir a dança. O forró é muito curtido em shows, festas nordestinas e festas juninas.

SAMBA DE GAFIEIRA: Oriundo do maxixe, surgiu no Rio de Janeiro como uma ritmo urbano e se desenvolveu em sua origem como forma de dança acompanhada de versos e refrões criada anonimamente. Não era bem visto pela sociedade, pois não correspondia à moral e aos bons costumes da época, talvez por ressaltar a sensualidade e o gingado da mulher, ou por ser costumeiramente dançado em cabarés naquele tempo. Habitualmente esses locais que começaram a aparecer no século XIX e início do século XX em diante, eram destinados a pessoas de classe mais humildes. Os locais onde se dançavam passou a se chamar Gafieira, hoje se dança também em salões. O Samba de Gafieira, como ficou conhecido, é a maneira de se dançar a dois que diferencia do Samba no Pé.

ZOUK: Teve origem nas ilhas caribenhas de colonização francesa, criado pelo grupo Kassav, que 
misturou ritmos e estilos musicais como o Calipso e a Makossa. O nome zouk vem do dialeto Crioulo do Haiti (mistura do francês com línguas africanas) tem como tradução “festa”. Ganhou esse nome em 1985 devido o nome de uma música  "Zouk la sé sèl médickaman nou ni", que por ser a palavra que mais se sobressaia, acabou ficando caracterizado somente como zouk.
SOLTINHO: Não sabemos ao certo como e quando o Soltinho apareceu aqui no Brasil. Em pesquisa encontrado a dança como uma variação do Eastern Country Swing Americano, com a diferença do Soltinho ter a marcação do passo básico para os dois lados. Também foi chamado em algumas fontes de swing ou rock brasileiro. É uma dança que junta a ginga e o improvisação brasileira ao rock e o swing dos EUA.
O primeiro ponto a ser esclarecido é que, diferente da maioria dos outros ritmos (como o samba, o tango ou o rock), o Soltinho é apenas dança, não tendo música característica. Não se pode afirmar: esta música é um Soltinho, e sim, esta música pode ser dançada como Soltinho. E que músicas são essas? Todas as que tenham balanço, que normalmente eram dançadas separadas. Experimente entrar em uma loja de CDs e pedir um de Soltinho. Se o vendedor for honesto dirá que não sabe o que é, pois o termo é conhecido apenas no mundo da dança de salão. No Rio de Janeiro o Soltinho começou a ser dançado a partir da década de 80. Nos salões paulistanos ele começou a ser dançado no início da década de 90, pegando carona com o sucesso do samba de gafieira e do bolero vindos do Rio de Janeiro. O ritmo é contagiante pela sua relativa facilidade no aprendizado, pelos giros e alegria dos passos e pela improvisação no estilo. Além disso o Soltinho pode substituir outras danças: pode se dançar um swing, um rock lento ou mesmo um fox-trot.
SALSA: nasceu na Ilha de Cuba, mais propriamente em Havana, no interior dos famosos cabarets cubanos, na década de 40. Ela é uma mescla de vários temperos musicais, daí ser batizada com o termo que se refere aos condimentos gastronômicos que dão mais sabor ao alimento. Ela une sua musicalidade básica, o son cubano, ao mambo e à rumba, provenientes também de Cuba, à bomba e à plena, originários de Porto Rico, ao samba brasileiro, enfim, compõe-se de uma fusão de vários ritmos afro-caribenhos, pois é igualmente inspirado pelo merengue que irradia da República Dominicana, pelo calipso que chega direto de Trinidad e Tobago, pela cumbia tipicamente colombiana, pelo rock enviado dos EUA e pelo representante jamaicano, o reggae. Versátil, atualmente ela aceita cadências mais recentes como o rap ou a música eletrônica.
BOLERO: alguns historiadores o bolero teria tido origem na Europa, em Espanha, durante o período do domínio árabe, no século X. Nesta altura seria conhecido como “bolero de Algodre” e seria destinado a ser dançado por um homem e duas mulheres, em passos de dança sóbrios e elegantes dentro de uma toada religiosa. Outros estudiosos admitem que o bolero possa ter nascido na Europa e ter sido depois levado para a América, em especial Cuba, aonde se teria misturado com ritmos africanos. Dentro dessa tendência encontram-se menções a um dançarino de nome Sebastian Lorenzo Cerezo que teria sido o primeiro criador de uma nova dança chamada bolero. Outras vozes defendem que o bolero nasceu em Santiago de Cuba, em 1883/85, pela voz do cubano José Pepe Sanchez na canção “Tristezas”, tendo alcançado êxito no México e depois em toda a América Latina.
BACHATA: é um ritmo musical e uma dança originário na República Dominicana na década de 60. Considera-se um híbrido do bolero (sobretudo, o bolero rítmico) com outras influências musicais como por exemplo o cha-cha-cha e o tango. O cantor americano Romeo Santos é considerado o rei da bachata. O chamado bolero ritmo latino-americano, nos anos 30 até aos anos 50 faziam as delicias do povo dominicano, e, com esta influência, nasceu a Bachata nos finais da década de 50, no entanto, apenas nos anos 80 teve o seu reconhecimento e foi lançada mundialmente a fim de aumentar o turismo na ilha.
TANGO: É uma variedade musical nascida no final do século XIX, possivelmente nas periferias de Buenos Aires e de Montevidéu. Este ritmo é uma mistura de várias sonoridades, embora nada se saiba concretamente sobre suas origens. Segundo alguns estudiosos, este estilo seria descendente da ‘habanera’, criada na cidade de Havana, em Cuba. A princípio, o tango esteve ligado aos prostíbulos e bordéis, locais freqüentados principalmente pela vasta massa masculina de imigrantes. Como só as prostitutas se aventurassem pelas veredas desta dança, no começo era normal ver pares de homens bailando ao som deste estilo musical. Os músicos desta modalidade não sabiam ler nem elaborar partituras, portanto estas são raramente encontradas. Tudo é, portanto, obscuro no que se refere aos primórdios do tango. Sabe-se que o bandoneón, instrumento hoje associado a este ritmo, desembarcou no território do Rio da Prata em 1900. Mas o tango logo alcançou outros patamares, deixando de se restringir ao submundo, atingindo primeiro as populações operárias e depois as famílias mais abastadas, especialmente após seu triunfo em solo europeu. Seus acordes melódicos eram produzidos por flauta, violino e violão, o primeiro instrumento depois substituído pelo tradicional bandoneón. Seu ar de tristeza e saudade foi adicionado a esta receita de sucesso pelos imigrantes, nostálgicos de sua terra natal.
KIZOMBA: É um género musical e de dança originário de Angola. O termo "kizomba" provém da expressão linguística Kimbundo, que significa "festa". Kizomba como dança nasceu nos anos 80 em Luanda, após grandes influências musicais do Zouk (das Antilhas) e tem na sua origem o Semba. É relevante dizer que as grandes festas entre amigos já eram chamadas de "Kizombadas" nos anos 60, visto que nesta altura não existia kizomba como dança ou género musical.

DANÇA DOS LEQUES DAS GUEIXAS: antes de falarmos dos leques, vamos entender o que são as gueixas. Gueixas, da cultura japonesa, são mulheres formadas tradicionalmente neste país (japão) nas artes musicais, na dança e nas irresistíveis habilidade de atrair e cativar um home. Veja bem, elas não eram e não prostitutas, podem cortejar, mas não ultrapassam essa barreira e se negam a discutir a questão sexual, em sua cultura são muito respeitadas. Já os leques possuem um forte peso na cultura japonesa assim como as gueixas. Já foi usado para definir status social, já foi usado em ritos religiosos e são parte dos ornamentos da gueixa.
Como viram as gueixas são formadas em dança e o leque faz parte das vestimentas delas. Nada mais justos que unir os dois. A dança do leque, é uma das muitas que a gueixa faz, o leque é usado como acessório para complementar os movimentos dando um maravilhoso ar de mistério em seus movimentos e em sua dança.

DANÇA CONTEMPORÂNEA: surge nos anos 60 nos Estados Unidos, veio da dança moderna, mas não possui uma técnica única estabelecida, igual ao balé clássico, que tem as escolas a se seguir, todos o s tipos de pessoas podem praticá-la. Sua técnica não delimita estilos de roupas, músicas, espaços ou movimentos. Não há mecanismos definidos, há antes processos e formas de criação. Emerge uma nova noção de corporalidade, buscando um sentido mais experimental, menos estratificado. Não existe um corpo ideal e sim um corpo multicultural que tem várias referencias. O que importa é a transmissão de sentimentos, ideias e conceitos. Usamos nessa dança o nosso banco de memória de movimentos, ou seja, podemos usar todos e qualquer movimentos já aprendidos anteriormente.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Como a família vê a sua profissão

Vamos de mais uma memória...

É fato que a sociedade quer nos dizer "o que ser" e "como ser" quando nós crescemos. É fato também que nós enquanto crianças escolhemos diferentes profissões: médico, bailarina,. veterinária, bombeiro... eu de fato nunca escolhi ser professora, eu sempre quis ser primeira bailarina de uma grande companhia de dança.

Mas a vida me levou em outra direção... Hoje sou professora de educação física por formação, atuo no laboratório de informática e professora de educação física em uma escola municipal de São Paulo e bailarina e professora de dança do ventre na Cia Salima Zahra e na Cia de dança Shamsa Zahra. 
Agora como cheguei a fazer a educação física é outra história, que também não foi minha primeira opção de faculdade, mas não me arrependo.

Quando estava no 2º ano do ensino médio prestei como Training da UNICAMP em dança, passei nas 2 fases, mas quando prestei para valer, fiquei na 2ª lista e não fui chamada, já havia terminado o ballet clássico e decidi não fazer mais dança de faculdade, mudar de ares totalmente, nessa mesma época meu irmão tinha terminado o técnico em informática e também estava procurando faculdade.
Prestamos juntos, minha mãe para letras, meu irmão para administração - gestão de negócios e eu para secretariado executivo.
Meu irmão e eu passamos, porém o Guilherme, meu irmão decidiu fazer a matricula e eu não... fiquei indecisa no que queria de fato fazer, por esse motivo não fiz minha matrícula.
Abriu vestibular na UNIP, me inscrevi mas não prestei, precisava trabalhar primeiro... arrumei emprego, eeee, fiquei 2 anos trabalhando e ainda sem decidir o que fazer de faculdade, fui convidada a dar aula de dança do ventre e ballet clássico no CEU Perus, pedi demissão do escritório que trabalhava e depois de 6 meses dando aula e muitas conversas com pessoas da area de educação física foi que decidi de fato fazer o curso, quando falei para meu pai que iria cursar educação física, ele brigou, esbravejou, disse que eu não ia ser feliz, que ia passar fome... enfim, argumentei e fui estudar. Hoje sou formada em educação física na UNISANT'ANNA, pedagogia na UNICID, faço pós graduação em dança: arte, esporte e educação na FMU e em gestão pública educacional na UNIFESP, tenho em média 700 alunos na escola e sou muito feliz e pago todas as minhas contas.
Mas vendo essa minha história, quantas pessoas deixaram de fazer o que realmente queriam para fazer o que os pais queriam? Que não cursaram o que realmente amam por medo do que o outro vai dizer?
E acima de tudo como muitas profissões ainda são desvalorizadas pelos nossos próprios familiares, o quanto professor, bailarino, musica, etc... não tem reconhecimento da importância de seus trabalhos...
E VOCÊ FAZ O QUE VOCÊ AMA?

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Como as profissões ditas NÃO COMUNS é vista na sociedade

Que a sociedade tem vários pré-conceitos, isso já mostramos que é fato.
Mas você já parou para pensar em como isso influência na escolha de nossas carreiras?
Em como nós nos moldamos para sermos bem vistos socialmente?

Hoje vamos falar de carreira e em como as profissões NÃO COMUNS são vistas na sociedade.
Mas o que são essas profissões não comuns?
Artesãos, quadrinistas, bailarinos, DJ...
Enfim pessoas que geralmente vivem de sua arte, veja bem, o fato de ser professora dessa sua arte é mais comum do que trabalhar sem dar aula, em uma companhia de dança por exemplo.
Muitas vezes, deixamos de fazer o que gostamos, deixamos de dançar, deixamos de entrar em uma companhia por causa do que os outros vão falar.
Quantas vezes eu já ouvi, mas você só dança? ou então, como você paga suas contas?
Para ser bailarina, quadrinista, artista ou qualquer outra profissão que viva de arte principalmente, precisa estudar, se atualizar sempre.
Por exemplo, quando você entra em uma companhia de dança para ser bailarino, são 8 horas diárias de trabalho, isso inclui, aula, estudo, treino...
A arte em si está sempre evoluindo e é necessário sempre o profissional estudar, sim, lemos, escrevemos, ensaiamos e muitas vezes esse trabalho não é reconhecido, quando uma bailarina cobra para fazer um evento, seja casamento, seja aniversário, é necessário um cachê. O cachê é o salário da bailarina, é como nós mantemos as contas, é como nós investimos em trajes melhores, em cursos...
O simples fato de não se querer pagar o cachê é uma forma de desrespeito para com @ trabalhador@, é a mesma coisa que você trabalhasse e não recebesse seu salário.
E porque de fato essas profissões não são vistas como profissões, pelo simples fato de não ter uma carteira assinada, de ter não um chefe, gerente, de conseguir escolher para quem se atende, pelo simples fato de se fazer o que realmente quer?
Pense nisso...
Você reconhece essas profissões?
Você valoriza esses trabalhadores?
Você os vê como trabalhadores? 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Receita vegana: maionese de abacate

Essa semana estamos falando sobre hobbies.
Uma das coisas que adoro fazer é cozinhar. Pelo prazer de misturar os ingredientes, pelo prazer de usar todos os sentidos (paladar, olfato, tato e visão), pelo prazer de alimentar aqueles que amo e, por último mas não menos importante, por saber exatamente o que está ali naquele prato.
Um dos meus hobbies é caçar receitas práticas, tanto em relação aos ingredientes quanto ao processo, e que de para eu adaptar para paladares carnistas, vegetarianos e veganos.

Hoje vou dividir com vocês uma receita muito fácil de um molhinho de abacate - também conhecido como maionese vegana de abacate. Você pode comer com pão ou saladas. Na batata também fica ótimo!

Ingredientes
- 1 dente de alho
- meio abacate
- azeite para dar o ponto
- sal a gosto

Modo de preparo

- bata no liquidificador o abacate, o alho é o sal.
- vá colocando aos poucos o azeite, até dar o ponto da maionese.

Dica:

Eu não curto muito alho cru, então dou uma refogada antes de bater no liquidificador. Fica com um gosto menos forte.

Bom apetite!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Ter um hobbie

No último post comentamos sobre profissão. O que escolher? Quando escolher? Bailarina é profissão?

Ter uma área de formação é importantíssimo para nosso entendimento enquanto ser social; ter uma colocação profissional é uma questão de cidadania: garantir nosso ir e vir, ter o poder de escolhas, contribuir socialmente. Tudo faz parte daquilo que chamamos de "Direitos Humanos".

Mas não só de trabalho vivemos; nem só de "ser profissional" somos feitos.

Para nossa saúde física e mental é necessário separarmos um tempo para nós mesmos. É necessário ter um período de lazer, de ócio criativo.

Mesmo em teorias liberais - que adoram contabilizar tudo e onde a grande saga do herói é seu trabalho - como o Fordysmo, vemos separados as horas de descanso (8 horas para o trabalho/produção, 8 horas de lazer, 8 horas de descanso/dia).

Claro que, com o avanço da psicologia e estudos  para nossa saúde, entendemos hoje que cada sujeito reage a sua rotina de uma maneira diferente. Alguns organismos precisam de mais descanso, algumas profissões exigem mais do corpo e da mente, umas pedem mais dedicação de horas por dia. Com a diversificação de profissão, não conseguimos mais padronizar essa relação trabalho/lazer.

Existem estudos que comprovam que o ser humano - em média - consegue dedicar, com qualidade, 6h de seu dia para uma atividade profissional. Mais que isso prejudica sua saúde e a entrega do trabalho.

Entendemos também que produção não é algo só físico. A produção pode ser intelectual, intangível, efêmero.

O hobbie vai muito além de uma atividade física. O descanso vai muito além do dormir.

Ler, escrever, jogar video-game, cozinhar, degustar, bater-papo, ouvir música, tocar algum instrumento, jardinagem, trabalhos manuais, passear/brincar com seu bichinho, meditar... Para muitos essas atividades soam como profissão (que devem ser valorizadas como tal, sim!); mas para outros é a hora de se conectar consigo mesmo, recarregar as energias, colocar as ideias em ordem. É o cuidado que temos com nós mesmos. É uma das formas de mostrar o quanto gostamos de nós mesmos e respeitamos nossos limites.

Nem sempre será possível trabalhar com aquilo que amamos. Aquele papo de "trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar", é só uma receitinha de bolo criada dentro da meritocracia que não se enquadra para todos. Cuidado para não se frustrar. Nem sempre a vida, ou a sociedade para sermos menos filosóficos, nos permite sonhar muito alto. Não deixe de sonhar, de buscar, mas não faça dos "nãos" que receber algo que te derrube. O aprendizado é feito disso: altos e baixos.
E os hobbies, esses momentinhos de "nada", são revigorantes para enfrentarmos os desafios que aparecem.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Bailarina: a profissão

A vida é feita de fases. E para cada fase, existem momentos de escolhas.

Para a grande maioria, o final dos 17/18 anos é a fase da escolha profissional: Como continuar os estudos?  Em que área se profissionalizar? Aquele curso técnico, feito junto com os estudos regulares, deu um norte? Aprender outras línguas?

Qual profissão escolher para o resto de sua vida?

Toda a sua vida...

Uma das mudanças que vemos, da geração de nossos avós para cá (uns 70 anos históricos), é que nada mais é "para sempre". São tempos líquidos, como diria Bauman*. 
Está tudo bem você não permanecer no mesmo local sua vida toda; está tudo bem não se aposentar na empresa em que você entrou como estagiário; está tudo bem mudar de opinião, gostos, ideias, ideais no meio do caminho. 

Sou historiadora de formação. Me especializei em educação especial. Como emprego formal e reconhecido socialmente - veja bem - fui professora, educadora em museus.
A dança, para mim, por um bom tempo foi um hobbie. Ter aquele compromisso, uma vez por semana, comigo mesma. Minha válvula de escape, meu lazer.

Depois, com uns 5 anos dançando, veio a oportunidade de uma renda a mais. Aulas para turmas iniciantes. Um tempinho a mais dedicado aquilo que me fazia bem.

Ai, veio uma especialização em produção cultural. Pensar a dança além dos palcos.

A vida profissional começou a mudar. Problemas com a gerencia e equipe do local em que estava me fizeram refletir o que realmente queria. Resolvi dar uma chance para minha bailarina e juntar meus dois conhecimentos: a licenciatura e o corpo.

Atualmente dedico meu tempo integral as aulas de dança.
É fácil? Não. Temos obstáculos como qualquer profissão. É preciso estudar constantemente, como qualquer profissão. É preciso adquirir e treinar outras habilidades - que antes eu não dava importância -: gestão financeira, gestão de imagem, geração de produtos. Outras, eu pude aproveitar da licenciatura em história: pesquisa, produção de conteúdo, organização de material, preparação das aulas.

Quando não estou em sala de aula ou no palco, separo as horas do meu dia, aquilo que chamamos de horário comercial, para preparar as aulas, pensar em conteúdo, organizar meu material (calendário, lista de chamada, recibos de pagamentos, relatórios de desempenho das alunas, orçamentos com fornecedores...), pesquisar novas músicas, novos movimentos, elaborar coreografias.

Na live sobre machismo** que realizamos pela fanpage do blog, cheguei a comentar o quanto nossa profissão ainda não é reconhecida. Quantas vezes ouvimos: "você só da aula?", "você só dança?"

E quando listamos tudo aquilo que fazemos e paramos para pensar em toda nossa responsabilidade perante o corpo daquele(a)s que são nossos alunos, fica claro para nós o quanto trabalhamos para uma educação não-formal de qualidade!

O quanto nossas tarefas invisíveis para o público são importantes para nossa formação e para nosso desempenho enquanto bons profissionais.

Se por hobbie ou profissão, a dança é uma coisa muito séria!

* Zygmund Bauman, Tempos Líquidos.

sábado, 4 de novembro de 2017

Post atrasado, hehe

Bom galera, o post ontem foi pela página do face, fizemos uma Live... segue o link para você dar uma olhada...
Pedimos desculpas por não postar o link ontem mesmo.... Mas segue aí

https://www.facebook.com/Blogmusas/videos/962604707222911/

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Leis e afins

Essa semana estamos falando de um assunto bem sério... machismo, depressão, violência contra a mulher... e o que isso tem a ver com a dança? Tuuuudo, a dança do ventre é uma dança que trabalha o feminino sim, a nossa auto estima sim e muitas vezes sofremos diferentes formas de violência sem perceber, estar em um relacionamento abusivo é uma delas, mas é difícil perceber isso. Hoje existe uma Lei que nos protege desses agressores, a Lei Maria da Penha.
Você conhece essa Lei?
Você sabia que essa lei foi em Homenagem a mulher que sofreu violência doméstica e ficou em cadeiras de rodas... agora conheça um pouco essa mulher e a Lei.

QUEM É MARIA DA PENHA FERNANDES?
Foi casada durante 23 anos e por 2 vezes seu ex-marido a tentou assassiná-la. A primeira vez foi com arma de fogo que a deixou paraplégica, ou seja, em cadeira de rodas, a segunda por eletrocussão e afogamento. Depois desse episódio, tomou coragem e denunciou. O ex-marido respondeu pelo processo somente 19 anos depois e ficou preso por somente 2 anos. É isso mesmo gente, 19 anos de depois que respondeu processo e respondeu por isso recluso somente 2 anos...

AGORA, ENTENDA A LEI:
É uma lei que cria mecanismo para coibir a violência contra a mulher. Teve sua inserção na Constituição Federal, alterou o Código Penal, a Lei de Execução Penal e Código de Processo Penal.
É constituída por 7 Títulos e 45 artigos, dos quais nos protege de diferentes maneiras e cita algumas maneiras de prevenção que o Judiciário pode tomar...

Quer saber mais? Dá uma olhada nesse
link https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06

Quer ver música? Então olha só...
https://www.youtube.com/watch?v=WiJomupqz3M - Música de Alcione


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A dança que me ajudou a não entrar em depressão...

Bom, hoje o post será de  mais uma memória... como a dança me ajudou a não entrar em depressão.
Como falei anteriormente no post "Memórias de uma bailarina clássica" publicado no dia 28/09/2017 por mim Débora, comecei a dançar muito cedo por questão de saúde, hoje contarei como a dança do ventre veio para a minha vida me ajudou a não entrar em depressão...
Dos meus 15 aos 18 anos de idade estava num relacionamento abusivo, hoje reconheço isso, e nessa mesma época tive alguns problemas pessoais de família, foi nessa fase também que comecei a não me alimentar corretamente e tive problemas nutricionais, como citei anteriormente também em um dos posts.
Estava numa "vibe" de não me achar bonita, de não gostar de mim, ia comprar roupas e nada servia, tudo ficava enorme, claro não comia, rs, estava sempre ouvindo algo depreciativo do namorado...
Como sabem amo dança e sempre fui curiosa, um dia voltado da loja do meu pai que fica no Jaraguá/SP, minha mãe viu uma Cia de dança do ventre, foi conhecer o local, conversou com a recepcionista e fez minha inscrição.
No inicio mesmo indo ao psicologo e amando a dança não queria ir fazer as aulas, comecei a me "sabotar" mesmo nas coisas que mais gostava e já não jogava mais basquete na escola, o que agravou um pouco também, pois sentia falta.
Aos poucos fui melhorando e conversando muito com minha professora, que aliás, é a mesma até hoje, Salima, que na época e até hoje é uma grande amiga, não me deixou desistir e parar.
A dança do ventre foi uma das coisas que me ajudou a perceber meu relacionamento abusivo, a perceber que problemas todos nós temos, a perceber que cada mulher é linda do seu próprio jeito e que sim sou magrela, usei aparelho nos dentes, usei botas ortopédicas, uso óculos até hoje e que isso faz de mim quem sou hoje e sem a dança talvez não teria o mesmo ponto de vista de hoje.
A dança do ventre me trouxe e me traz ainda muitas felicidades e reflexões não somente como bailarina, mas como profissional e principalmente como pessoa.
Essa arte milenar não trabalha somente o físico, mas o psicológico, já que através dela você pode rir, chorar, pular, cantar e principalmente ser você mesma.
Então vamos dançar....

Pata solidária #2 edição de abril

O Kira´s atelier está com mais uma campanha no ar, do projeto Pata Solidária. São campanhas bimestrais para arrecadação de verba para uma ...