A violencia contra a mulher

A dança do ventre é uma arte que nos conecta a nós mesmas. É um momento único entre você e seu corpo, entre sua alma e seu desejo, entre seus sonhos e suas energias. Ela é um instrumento para que você se empodere de seu corpo. Ele é seu e de mais ninguém.

A dança do ventre não é uma arte para seduzir homens, ela não foi criada para satisfazer fetiches masculinos e não deve ser usada para culpar a mulher por uma erotização imposta a seu corpo.

São vários os tipos de violência contra a mulher e, enquanto mulheres e bailarinas, precisamos nos manter informadas para defender nosso corpo - nosso templo - e defender todas a nossa volta:

Violência: relacao com imposição de poder e dominação, pode ser exercida por conhecidos ou desconhecidos da vítima.

- Física: causa ou tentativa de dano por meio da força física ou o emprego de alguma arma;
- Sexual: variedade de atos ou tentativa de relação sexual so coação física ou forçada;
- Psicológica: toda ação ou omissão que causa danos a autoestima, a identidade ou ao desenvolvimento da pessoa
- Economica ou financeira: é a que afeta o estado emocional e a sobrevivência dos membros da familia
- Institucional: exercida pelos/nos serviços públicos, por ação ou omissão. 

A educação e informação são nossas melhores armas, meninas! Vamos ensinar nossas meninas e meninos que todo ser humano merece respeito; assim não precisaremos punir adultos e socorrer vítimas.

Se você sofrer qualquer tipo de violência ou presencia-la, denuncie: através de boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou através da Central de Atendimento a Mulher (180).

Por um mundo sem machismo, misoginia e sexismo! Por todas nós!

Para saber:

Machismo: supervalorização das características físicas e culturais  do sexo masculino em detrimento do sexo feminino.

Sexismo: ações ou ideias que privilegiam determinado gênero ou orientação sexual em detrimento do outro

Misoginia: ódio ou aversão as mulheres.

Nossa autoestima

Você já parou para pensar que, se tratássemos as pessoas como tratamos a nós mesmos, talvez não tivéssemos amigos?

Como você tem se tratado ultimamente? Como anda sua autoestima? Você se gosta?

Primeiro, vamos separar o "se amar"de nossa autoestima.

O "se amar"é nosso autoconhecimento, é entender o que gostamos, o que não gostamos; é tratar com carinho nosso corpo; é respeitar nossos limites; nos agradar com boa alimentacao, cuidados com a pele, cabelo... cuidar de nossa pisiquê, é entender que temos defeitos e qualidades; reconhecer nossos pontos positivos e negativos; é o gostar de nossa própria companhia.

Já a autoestima, é o nosso sentimento em relação a nós mesmos em um determinado momento da vida. E, nem sempre, ela está em alta. E TUDO BEM QUANTO A ISSO!

Nosso cuidado em relação a autoestima é com essas oscilações, para que a gente entenda de onde vem aquela "bad"- é um fator externo ou interno?", para não nos maltratarmos quando a baixa autoestima aparece; para que não fiquemos vulneráveis para violências externas.

O mundo hoje parece nos cobrar felicidade! É um dever estar bem o tempo todo. E isso não é verdade. Há momentos em que vamos cair, que vai doer, que vai ser difícil, que a autoestima vai balançar. Mas se a gente se conhece, a gente respira fundo e segue. E se precisar de ajuda, tudo bem! Para isso temos amigos, psicólogos, terapeutas.

Não existe uma receita. É um trabalho diário, é uma autoanálise constante. Não é fácil, mas vale a pena. Afinal, você é a pessoa que vai conviver com você mesmo a vida toda. Que tal tornar essa convivência mais gostosa? Mais leve?

Dicas:

- se olhe no espelho;
- se toque;
- faça uma lista de seus pontos positivos;
- faça também uma lista do que você gostaria de mudar (se amar, não quer dizer estagnar ! A vida se refaz o tempo todo)
- não de tanto ouvido ao que está na moda, descubra o seu estilo;
- respeite seus limites, vá com calma. Mas se coloque objetivos.
- esqueça padrões estéticos.
- movimento seu corpo; estimule-o a produzir o que ele precisa no dia-a-dia.
- alimente sua mente com bons livros, mensagens positivas, conhecimentos aplicáveis em sua vida.

O nosso espelho: musos ou carrascos?

Ter uma referência, para qualquer atividade que nos propomos realizar, é importante para nos incentivar, é saudável para a nossa formação e é enriquecedor para nossa caminhada; desde que tomemos cuidado com nosso corpo e psiquê, para isso, o autoconhecimento é fundamental.

Uma nutricionista convidada do canal Eu Vejo, no Youtube, ressaltou uma coisa importante: de todas as pessoas que seguimos nas redes sociais, quais são aquelas que realmente se parecem conosco? Muitas vezes nos frustramos com nós mesmos, com nossos corpos e atividades, porque não nos enxergamos em nada nem em ninguém daqueles que seguimos. Tudo e todos são muito diferentes de nós - o que não quer dizer "os certos" - e, por mais que nos espelhemos neles, não nos reconhecemos naquilo.

De fato, esse apontamento fez total sentido para mim: sou brasileira, mestiça, minha família é composta por imigrantes japoneses e italianos. Na prática, não pertenço a lugar nenhum: italianos não me reconhecem, japoneses não me reconhecem e os brasileiros vivem me perguntando de onde eu venho, que língua eu falo, o que costumo comer, ou seja, também não me reconhecem como tal.

Muito raro aparecem na mídia mestiços. E quando isso acontece, parecem bonecas de porcelana: pequenos, magros, de pele alva e olhos puxados. Completamente caricaturados como os italianos espivetados ou os japoneses quietinhos. Tudo o que não sou. Sou atarracada, troncuda, com a pele mais amarelo ocre, meus olhos são levemente puxados, profissional de dança do ventre...

Nunca me vi em meus musos e musas. Demorei a me reconhecer e a construir uma identidade em que me sentisse confortável comigo mesmo.

Isso não quer dizer que estou sempre 100%. Todos temos nossos altos e baixos. E a dança me ajudou muito a entender meu corpo, seus limites e belezas. 

Não deixei de seguir ninguém das pessoas que eu admiro enquanto profissionais, enquanto padrões estéticos, incentivadores e formadores de opinião, mas que são completamente alheios a mim. Não deixei de reconhece-los por isso, porém, hoje entendo que é necessário também procurar aqueles que se parecem comigo (que também são meus musos profissionais, estéticos e formadores rsrs), que tem uma história de vida parecida, que estão na caminhada, como eu. Isso torna a coisa mais leve e fácil.

No meio da dança é muito comum ouvir coisas do tipo: padrão de mercado, padrão estético.

Concordo que é necessário assegurar a qualidade do profissional e do serviço prestado; aprimorar nosso conhecimento e cuidar do nosso corpo - que no caso é instrumento de trabalho - é fundamental. Contudo, faz-se necessário nos perguntar sempre: como me sinto em relação a isso? Preciso disso? Quero isso? O sacrifício é necessário? É um objetivo alcançável? Qual o plano B? Como está meu tempo e meu planejamento para isso? Com quem posso contar nessa jornada?

Cuidar de nós mesmos é sempre nosso melhor presente para nós e para aqueles que estão conosco.

Atividade física: vícios

Como falei em alguns dias atrás tudo na vida tem o benéfico e maléfico.

Hoje vamos falar do maléfico.

Infelizmente a nossa sociedade dita muitas regras, com ser, como se portar, como você deve se vestir, como você deve falar, como você deve se sentir... isso pode causar inúmeros problemas, seja físico ou psicológico...

Você já ouviu em VIGOREXIA ou ANOREXIA/BULEMIA?

E ANABOLISANTE?

Não? Então vamos lá...

O QUE É VIGOREXIA?

Transtorno de ansiedade que faz com que a pessoa enxergue seu corpo muito menor do que na verdade é ou está. Conhecido também como "Complexo de Adônis" ou Transtorno Disfórmico Muscular (TDM)

SINAIS:

• Prática compulsiva e exagerado de exercício físico
• Culto excessivo ao corpo
• Abuso de esteroides e suplementação para ganho de massa

CONSEQUÊNCIAS: 

• Restrição alimentar - o que pode causar deficiência de nutrientes
• Desproporcionalidade entre corpo , cabeça e membros
• Uso de esteroides anabolizantes
• Desinteresse sexual
• Depressão
• Pensamentos suicidas
• Infertilidade

TRATAMENTO:

• Dieta equilibrada
• Psicoterapia
• Supressão de esteroides
• Medicamento para controlar a ansiedade

O QUE É ANOREXIA?
Transtorno de ansiedade que faz com que a pessoa se enxergue muito maior do que ela é ou está.

SINAIS:

• Perda de peso acentuada
• Preocupação excessiva co ma dieta
• Restrição  severa na igestão
• Ausência de apetite
• Uso de truques para dar impressão de que já comeu ou esvaziou o prato
• Medo extremo de engordar
• Ausência de menstruação
• Redução na libido
• Prática exagerada de exercício visando a forma física
• Evitar comer na frente dos outros

CONSEQUÊNCIAS:

• Pressão social por questões estéticas
• Distúrbios psiquiátricos como ansiedade, depressão e TOC
• Desequilíbrio hormonal
• Baixa autoestima
• Perfeccionismo exagerado
• Histórico familiar

TRATAMENTO:

É multidisciplinar, ou seja, envolver uma equipe composta por médico, psicólogo e nutricionista. O primeiro objetivo é recuperar os quilos perdidos em ritmo seguro a fim de restabelecer a saúde. A psicoterapia, por sua vez, trabalha a identidade e a forma de enxergar o próprio corpo, bem como a relação com a comida. muitas vezes, o médico prescreve medicamentos para reequilibrar a bioquímica cerebral.em casos graves, com perda de mais de 25% do peso, a internação é necessária. Como o processo de recuperação acontece em médio ou longo prazo, o apoio de amigos e familiares se torna crucial. e após a reabilitação, a orientação é ficar atento pelo resto da vida, já que a anorexia tem características crônicas.

FIQUEM ATENTOS!

Muitas vezes, a sociedade nos impõem estáticas e nos cobram por elas, e muitas vezes também o estilo de vida cobra, o estilo de dança, o convívio com o outro... Na adolescência ouvi de uma professora que eu precisava emagrecer, detalhe que nunca pesei 50Kg em toda minha vida, o que eu fiz?

Passei a não me alimentar... minha mãe percebendo que eu estava mais magra que o normal me levou ao médico e descobriu uma subnutrição... Fiz tratamento e até hoje não peso o ideal... Cuidado nem todos os "corpulentos" são doentes e nem todos os magros são saudáveis... Assim como muito acima peso ou muito abaixo do peso pode não ser normal e nem saudável...

CUIDE DE VOCÊ!!!!!!

Profissionais de Educação Física

Assim como médicos, fisioterapeutas, os profissionais de educação física são da área da saúde e temos CREF - Conselho Regional de Educação Física.

E PARA QUE SERVE O CREF?

O CREF  serve para fiscalizar as academias, que devem ser inscritas nesse Conselho para funcionar e os profissionais que ali atuam ministrando aulas devem ser formados e inscritos no Conselho ou serem estagiários que são acompanhados por formados.

EU POSSO PEDIR PARA A ACADEMIA O NÚMERO DA INSCRIÇÃO DELA OU DOS PROFISSIONAIS?

Não só pode como deve, dentro do site do Conselho você consegue consultar as academias inscritas, antigamente conseguia dos profissionais também, hoje não mais.

ENTENDENDO AS ÁREAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

O curso de educação física é dividida em 2 partes: bacharel e licenciatura.
E o que é cada um?
BACHAREL: pode atuar nas academias, clubes, dar diferentes tipos de treinamentos, parques...
LICENCIATURA: somente nas escolas.

Eu, Débora, tenho os dois e também sou credenciada.

Hoje independente de onde o profissional atua, ele deve ser inscrito no Conselho.

PARA DAR AULA DE DANÇA É NECESSÁRIO O CREF?

NÃO, as professoras de dança não precisam de CREF, a dança é vista como arte e portanto não necessita dessa inscrição.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA?

Quando falamos de atividade física ou exercício físico, devemos sim ter o acompanhamento de um profissional da área, algumas atividade/exercícios aceleram o batimento cardíaco, um movimento errado pode lesionar/machucar a articulação que atuou no movimento, ainda pensando na questão da saúde, pessoas que já possuem algum problemas ortopédico ou de saúde não pode fazer algumas atividades físicas, por exemplo, eu tenho condromalácia (problema de cartilagem) nos dois joelhos e não posso fazer agachamentos...

FIQUE ESPERT@!
Esses exercícios pela internet, das "milagrosas" blogueiras, nem todas são formadas e nem todas são credenciadas, elas ATUAM IRREGULARMENTE  e para você ter uma lesão é mais fácil por não a correta orientação!!!!

http://www.crefsp.gov.br/

Atividade física: o excesso

Que a atividade física é benéfica para o corpo, todos concordam. Porém, a máxima que diz que "tudo que é em excesso faz mal", não deixa de ser real também.

O alto rendimento nos esportes não é sinônimo de saúde. Muitas vezes, para se alcançar o objetivo nas competições, exigimos uma força além do que nosso corpo foi programado para exercer. Por isso observamos tantos atletas lesionados, aposentando-se das atividades físicas profissionais cedo.

Para os não atletas/bailarinos profissionais o excesso também pode comprometer o rendimento.
Muitas vezes buscamos resultados rápidos e imediatos;  "incrementamos" nossos treinos com aplicativos de exercícios, nossos ensaios com movimentos complexos vistos em vídeos, sem técnica; colocamos peso a mais na musculação...
Queremos alcançar um padrão (colocado por quem?), em um tempo mínimo, sem respeitar nossos limites. Decorrem dai lesões, fraturas, inflamações, que podem ser temporárias ou permanentes. E, quando isso acontece, impedem de fato que você alcance o objetivo proposto.

Dicas:
- tenha sempre um profissional ao seu lado;
- tire suas dúvidas;
- respeite o seu tempo;
- conheça o seu corpo;
- se coloque objetivos alcançáveis, evite a frustração.

Atividade Fisica

Você sabe o que é atividade física?
Você pratica atividade física?
Você sabe quais são os benefícios e malefícios da atividade física?

Pois é, como tudo na vida há os benefícios e os malefícios, mas vamos lá, pergunto para você novamente, você sabe de fato o que é atividade física?

O QUE É ATIVIDADE FÍSICA?
A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, que requer gasto de energia. A prática de atividades durante meia hora por dia já faz com que a pessoa deixe de ser sedentária. A atividade física inclui o exercício, bem como outras atividades que envolvem o movimento corporal e são feitas como parte de jogar, trabalhar, transporte ativo, tarefas domésticas e atividades recreativas.

AGORA SABENDO O QUE É, VOCÊ PRATICA ATIVIDADE FÍSICA?

Você viu que as tarefas diárias são consideradas como atividade física, todos nós gostamos de ter a casa limpa, mas fazer todos os dias fazer a mesma coisa, como limpar a casa e não ter reconhecimento por aqueles que moram com você não torna essa atividade prazerosa, certo?
Então procure uma atividade que lhe traga prazer... seja ela dançar, hehe, super aconselho, trabalhar em um jardim, fazer caminhada, detalhe que em algumas atividades físicas precisam ser orientadas por profissionais.

O legal é, só o fato de você trocar as escadas rolantes por escadas normais, já começam a fazer diferenças na sua qualidade de vida.

QUAIS OS BENEFÍCIOS?
Ter uma vida mais saudável e viver mais é a expectativa de quase todos nós, então olha alguns dos benefícios da atividade física:

• Contribui para o bom funcionamento dos órgãos, principalmente o coração.
• Contribui para o bom funcionamento do intestino.
• Diminui a ansiedade, o estresse e a depressão.
• Melhora o humor e a autoestima.
• Ajuda na prevenção e no controle de doenças cardiovasculares, diabetes melito, hipertensão arterial, osteoporose e problemas respiratórios.
• Contribui para o funcionamento normal dos mecanismos cerebrais de controle de apetite, de modo a trazer um equilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia.
• Aliada ao consumo reduzido dos alimentos, aumenta a perda de gordura e melhora a sua distribuição corporal. Também aumenta a massa magra corporal (músculos).

Quanto mais ativo você se torna, mais calorias queima (aumenta o gasto energético). Para isso, você precisa limitar as horas à frente da televisão, do videogame e do computador – no total, o máximo de 2 horas ao dia.

Benefícios da dança do ventre

Que a dança do ventre tem diversos benefícios tod@s nós sabemos, mas você sabe quais são eles de fato?
Não?
Então dá uma olhada....

CORPORAL

      - Uma aula de dança do ventre propicia queimar muitas calorias, auxiliando no processo de emagrecimento;

      - Tonifica e enrijece a musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos;

      - Aumenta e ativa a circulação sanguínea;

      - Trabalha as articulações, melhorando seu condicionamento;

      - Proporciona a reeducação postural;

      - Aumenta a flexibilidade e resistência física;

      - Desenvolve a coordenação motora e melhora o eixo de equilíbrio;

ESTÉTICO

      - Aprende a ter um cuidado mais delicado com o próprio corpo;

      - Cria um estimulo para dietas saudáveis, no sentido de potencializar seu visual; entenda-se isso, por criar uma disciplina nos hábitos alimentares e não cair em dietas mirabolantes sem resultados positivos;

      - Desenvolve a capacidade de ressaltar seus pontos interessantes e atenuar os menos favorecidos, trazendo um bem estar com o próprio corpo;

 PSICOLÓGICO

      - Desenvolvimento imediato da auto-estima: a mulher passa a observar e perceber que tem diversas qualidades que talvez nunca tenham sido trabalhadas;

      - Aflora a feminilidade tornando-a mais sensual, sem resquícios de vulgaridade;

      - Promove na mulher a aceitação de si mesma como ser encantador, diferenciado e belo;

      - Desenvolve a agilidade mental, concentração e atenção tanto na música quanto nos movimentos.

      - Estimula a criatividade;

      - Através de seqüências e laboratórios/dinâmicas trabalhamos a percepção sensorial. Isso cria uma sensibilização na mulher, de forma que sua leitura musical é decodificada através de movimentos precisos e que a colocam em contato com seu interior, suas próprias emoções;

      - Desta mesma forma, a timidez que muitas vezes atrapalha o processo de aprendizado é trabalhada aos poucos, possibilitando melhoria nos relacionamentos;

      - Alivia o stress do dia-a-dia através do contato de grupo pela troca de experiências e informações, o que desenvolve a capacidade de sublimar os desafios.

Então corre para aula e ter esses benefícios...

Ritmos da dança do ventre

A dança do ventre é muito rica em ritmos, então nada mais justo de mostrarmos um pokim, rs, deles...

Espia só...


https://www.youtube.com/watch?v=UXV6BjFlPLc

Nomes das participantes do sorteio

Oi gente!

Segue o nome e o número para o sorteio de hoje.
21h, live, na fanpage.

Bjo e boa sorte

Sobre o sorteio do dia 18 de outubro

Participantes do sorteio, ATENÇÃO:

- Encerraremos as participações no sorteio 12h de amanhã, dia 18 de outubro.
- A tarde, acredito que até umas 16h, divulgaremos uma lista com o nome dos participantes e seu respectivo número. No facebook.
- O sorteio será realizado em uma live, na fanpage, por volta das 21h.
- Quem não seguiu as regrinhas da promoção será desclassificado.

Boa sorte!

Nomenclaturas: figurino

O figurino é um detalhe importantíssimo na produção artística de qualquer bailarin@.

É comum irmos à apresentações de danças e nos encantarmos pelas roupas luxuosas, cheias de brilho e detalhes que parecem flutuar pelo palco.

Assim como a música e acessórios escolhidos, o figurino também é impregnado de simbologia.

Em primeiro lugar, vamos nos atentar a nomenclatura: chamamos a vestimenta de figurino, jamais de fantasia. Fantasia é algo passageiro, é para distração/diversão, nos permite ser aquilo que não somos por instantes. O figurino revela aquilo que somos: bailarin@s - por mais que falemos que quando estamos em um palco somos artistas com seus personagens e usemos nomes artísticos -, somos um corpo dançante, o figurino materializa a essência daquela música.

Como falamos no post de semana passada, sobre a formação de bailarin@s, muitos dos ritmos estudados pedem acessórios, passos e também figurinos específicos; bem como os estilos dentro da dança - mostrados no vídeo de ontem e em um post de semana passada também - estão intimamente ligados ao figurino.

Abaixo, vamos listar alguns exemplos:

Folclore:

Said é um ritmo e um estilo de dança folclórica. Ele pede um figurino mais fechado, principalmente com abdomem coberto. Temos vestidos mais clássicos (parecem camisões, com mangas e comprimento longos e medidas mais largas e soltinhas) e mais modernos e ousados com decotes e pedraria mais brilhante, mas sempre respeitando a barriga coberta.

Dança do candelabro

Pede um vestido mais colado ao corpo e glamouroso, com muito brilho. Porém, também exige o abdomen coberto.

Khaleege

Também chamada da dança do cabelo, o figurino é composto por um top e calças cobertos por uma longa túnica, ricamente bordada, com mangas longas e largas.

Meleah Laff

Dança do lenço enrolado, o figurino também é composto por um vestido, contudo, diferentemente dos outros estilos folclóricos, é um vestido curto - um pouco acima do joelho -, bem colorido e rodado. A bailarina pode optar por cobrir o rosto mas é obrigatória a dança com um véu preto de 3 metros de comprimento.

Clássica

Músicas clássicas e seu estilo não exigem um figurino específico. Fica a critério da bailarina usar vestidos longos, colados ao corpo, com fendas e decotes. Ou optar pela combinação clássica: bustiê, cinturão e saia.

Temos ainda a opção por saias rodadas ou estilo sereia. Essas últimas também podem ter o estilo egípcio, ou seja, bordadas - o que dispensa o uso do cinturão.

Moderna

Seguem a mesma linha das músicas clássicas: fica ao gosto da bailarina, com uma certa liberdade para ousar mais em cores e recortes.

Algumas danças ainda é liberado o uso de calças, dependendo do movimento que será executado: dança de solo, por exemplo.

Dicas:

É extremamente recomendado o uso de shortinhos por baixo das saias. Evitando assim qualquer desconforto com os movimentos a serem executados.

Alfinetes sempre serão "o melhor amigo" dos bailarinos. Nunca os esqueça. Se quiser, mantenha na bolsa também linha e agulha.

Estilos de dança - parte 2

Na semana passada postamos alguns estilos de dança da Dança do Ventre.... então preparamos um vídeo com eles, mas a dança do ventre tem muito mais...

https://www.youtube.com/edit?video_id=mcqTMSSaUGI&video_referrer=watch

Frases

Como muitos sabem são diversos os amantes da dança, por isso existem inúmeras frases, poemas e poesias sobre ela... eu como amante das 4 artes... mando para vocês as frases...

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzche

"Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança."
Oswaldo Montenegro

Sorteio na fanpage

Olá pessoal!

Nesse post de quinta vem uma novidade bem legal:

Para comemorar nosso 1 mês de Musas, vamos realizar um sorteio!

Os prêmios são:

- 1 lenço de quadril

- 1 esmalte da risque

- 1 batom cobre koloss

Para participar:

1* curta nossa page no facebook/musasarte

2* curta e compartilhe o post oficial da promoção.

3* marque dois amig@s no post.

O sorteio será dia 18 de outubro!

Bjo e boa sorte

Os estudos musicais

Ao estudarmos a música para a nossa dança, percebemos que existem camadas de conhecimento e que todos são fundamentais para a execução de nossas apresentações.

- Estudos rítmicos:

É comum em sala de aula ouvirmos o(a) professor(a) dizer: "pisa no dum".

Esse "dum" é a batida , é o ritmo que guia a música e nossos movimentos. Dentro da música árabe encontraremos centenas de ritmos, que influenciarão nos passos a serem executados, no figurino e acessórios a serem usados. Por isso seu estudo é tão importante!

Em sala, provavelmente, não daremos conta de estudar todos os ritmos existentes, mas sim os que aparecem com mais frequências nas músicas executadas em apresentações.
Normalmente são ritmos com a duração de 04 tempos (baladi, said, maksoum...) mas eles podem apresentar também 3 (vals), 7(warda wa oz) ou 10 tempos (samaai).


- Estilos musicais
Normalmente, dividimos a música árabe em:

• clássicas: duração de 7-15min, introdução longa (variando de 2min para mais), sem o uso de instrumentos e marcações eletrônicas, possuem variação rítmica e de velocidade, músicas consagradas;
• modernas: duração de 3-5min, introdução curta, uso de instrumentos e marcações eletrônicas, raramente variam ritmo e velocidade, podem ser remixadas, compositores e interpretes contemporâneos.
• folclóricas: ritmos específicos, com combinações de instrumentos específicos, variações de intensidade e velocidade, pedem figurinos e acessórios específicos; estão ligadas as histórias e costumes de sua região de origem.

- Instrumentos musicais

Até mais ou menos a década de 1950 era comum vermos grandes orquestras se apresentando ao lado de compositores renomados (Oum Kalthoum)) e, muitas vezes, bailarinas interpretando a música. Eram concertos longos, com mais de 2 horas de espetáculo.

Atualmente, é comum presenciarmos shows com a banda árabe tocando para as bailarinas; claro que com um coro menor.

Os instrumentos são basicamente divididos em percussivos, melódicos e sopro. Juntos eles formam as frases musicais. Dependendo de qual instrumento estiver solando - o chamado taksin - ou com maior evidência sobre os outros instrumentos, a bailarina deve executar um movimento específico.

Os instrumentos mais comuns são:

• Derbak: instrumento percussivo, responsável pelo ritmo. Ele pode fazer a base rítmica, solar e florear na música.
• nai: flauta árabe. Possui um típico som agudo.
• daff: pandeiro árabe.
• alaúde: instrumento de cordas árabe.
• kanoom: instrumento de cordas, tocado com uma palheta. Sua origem é remota, antes mesmo do piano e da harpa.
• acordeon: também conhecido como sanfona.
• violino: um dos grandes responsáveis por solos românticos.
• snuj: instrumento percussivo, anterior a castanhola. Também usado pelas bailarinas como acessório na dança.
• teclado: também utilizado para suprir a falta de algum dos instrumentos acima.
• tabla: tambor muito parecido com nossa zabumba.
• Ketem (se lê keteb): instrumento percussivo árabe

Muita coisa, né? Então, 'bora shimmar e estudar um pouco mais desse mundo fascinante.

A formação de um bailarino

A dança do ventre, além de uma arte milenar, também é o estudo de todas as culturas que deram origem e a influenciaram. No último post, falamos de alguns dos estilos que existem dentro da dança do ventre. Para melhor compreende-los, a formação de um bailarino, além da técnica da dança, deve ser composta por:

- estudos rítmicos: como solfejar o ritmo, qual o seu tempo de duração, como tocá-lo.

- estudo dos instrumentos: quais são os instrumentos que compõe a música árabe; quais são os movimentos específicos para cada instrumento.

- estudo de figurino: existem ritmos que exigem figurino específico, quais são, como utiliza-lo, suas influências.

- acessórios: como incrementar a dança, que acessórios existem, movimentos específicos para cada acessório, como combinar figurino e acessório.

- estudo musical: diferentes estilos dentro da música árabe, como combinar com figurino e acessório, como identificar o estilo.

- interpretação: técnicas de palco, emoção, diálogo com o público, postura.

- maquiagem.

O tempo médio para essa formação é de 7-8 anos; mas isso varia de região, escola e didática da cia de dança; além da dedicação e frequência do próprio bailarino.

Claro que nunca estamos 100% formados. Os estudos devem ser frequentes e constantes, o aprimoramento é eterno. Assuntos novos aparecem diariamente, buscar por profissionais e espaços que promovam a troca de conhecimento é fundamental para a qualidade de sua dança.

Aqui no blog, nessa semana que se segue, detalharemos mais sobre formação em nossas pílulas diárias. Fiquem ligados!

Estilos de dança

Alguns estilos de dança possuem diferentes estilos dentro dela, um exemplo, é a dança do ventre, que tem vários estilos, podemos começar citando 3: moderno, clássico, tradicional/folclórico.

Moderno:  fusão entre Dança do Ventre músicas pop e rock internacional, podendo combinar passos do Jazz para enriquecer esta dança onde o colorido e a criatividade de roupas fazem a diferença. A bailarina pode usar remix de músicas, não há um traje em especifico, a bailarina costuma "brincar' mais durante a dança e as músicas geralmente são alegres.

Clássico: é um estilo de músicas, mas pode classificar um estilo de bailarina também, por exemplo, eu, rs. A bailarina faz movimentos leves e suaves, alguns movimentos remetem ao balé clássico. Não existe um traje em especifico e as músicas são ricas em melodias e marcações.

Tradicionais/folclóricos: são danças que exigem um traje, um ritmo ou música específicos. Esse tipo de dança tem muitos estilos dentro dele, cada um dele tem a sua especificidade, respeitando a cultura e tradição da região de origem do estilo dançado. Alguns exemplos: bastão, khalige, pandeiro, dabke e candelabro.

Bastão: Origina-se de uma dança masculina com longos bastões de madeira (Tahtib), onde os homens faziam um duelo em forma de dança. Posteriormente as mulheres passaram a utilizar de bengalas de pastoreios e surgiu a Raqs al Assaya, onde mantiveram alguns traços da dança original masculina. É uma dança proveniente da região Said (Alto Egito), realizada ao som do ritmo Said. As vestimentas típicas são vestido, o xale amarrado no quadril e muitas moedas. Sempre utilizando peças mais rústicas do folclore regional.

Khalige: Originária dos países do Golfo Pérsico, o seu ritmo é o Soud. O traje característico é a túnica Khaleege usada pelas bailarinas em tecido leve e ricamente bordadas. O cabelo é parte importante nos movimentos desta dança. Os movimentos corporais são simples e sutis, sendo aí que reside toda a sensualidade dessa dança. O Khaleege é uma dança de confraternização, onde as mulheres dançam umas com as outras.

Pandeiro: De origem cigana egípcia. Pode ser executada com músicas de percussão ou músicas que tenham marcações e que sejam alegres, folclóricas ou não, o traje mais comum é o vestido. As mulheres batem o pandeiro no quadril, pernas, mãos, pernas e braços. A dança é bastante alegre, os pandeiros de madeira são usados para marcar o ritmo das músicas.

Dabke: De origem libanesa. Dançado geralmente no ritmo Said e Malfuf são os mais comuns com passos para frente e para trás, pulinhos, chutes, saltos e agachamentos. Nada de marcações de quadril e ondulações de braços. A música é acompanhada por um derbake, nay ou mijwiz. As roupas tradicionais desta dança são as calças shieruel (ou cirwal) e as botas, para os homens. O visual é complementado por uma faixa vermelha na cintura, coletes e, na cabeça, um chapéu, faixa ou um pano conhecido como kefyeh ou kafieh. Enquanto isso, as mulheres usam vestidos fechados com um lenço no quadril, salto alto e um lenço na cabeça dá o charme

Candelabro: Tradicional no Egito a dançarina equilibra um grande candelabro com velas acesas sobre a cabeça enquanto dança. Ë tradicional nas festas de nascimento e de casamento, simbolizando a prosperidade para o recém nascido e para o novo casal.    Em muitas destas festas a dançarina com candelabro precede a comitiva de convidados acompanhada por tocadores de pandeiro e cantores. O intuito era de iluminar a nova vida da criança ou dos noivos. A verdadeira el shammadan tinha apenas um prato de latão na cabeça com o castiçal em cima, sem hastes laterais. Mais tarde, as velas ficavam em uma armação metálica com formato de uma grande saia e no centro desta armação a dançarina levava um jarro de água, mostrando uma habilidade surpreendente. Posteriormente, os candelabros foram adaptados às cabeças das dançarinas constituindo a versão atual. Não há regras quanto à música a ser utilizada. Mas de preferência as mais lentas e suaves. Normalmente são usados trajes que não deixem o ventre a mostra.

Esse vídeo é de bastão da Bailarina Kira Zahra... autora do Blog também!!!

https://www.youtube.com/watch?v=ao3kzptSqjc

Receita vegana

Oi pessoal!

Vamos aproveitar essa sexta deliciosa e passar uma receitinha bem fácil: pão de cebola.

É uma receita vegana, ótima para quem já segue a dieta sem produtos/alimentos de origem animal, para quem está pensando em fazer a transição vegetariano para vegano, para quem quer diminuir o consumo de leite e ovos e para quem gosta de comer!

Obs: se você quer diminuir a questão dos carboidratos, experimente substituir a farinha branca pelas integrais ou de outros grãos que não o trigo.

INGREDIENTES
- 1 xícara de água morna
- 1 xícara de óleo
- 4 colheres de sopa de açúcar
- 1 colher de sopa de sal
- 1 cebola média
- fermento biológico (1 saquinho, ou 2 tabletes ou 1 colher do em pó)
- farinha de trigo para dar o ponto.
- orégano para polvilhar

MODO DE PREPARO
- bata no liquidificador a água, o óleo, o sal, a cebola já picada e o açúcar até virar um creme.
- Em uma tigela, separe essa mistura e vá acrescentando o fermento aos poucos e mexendo. Reserve por 20 min.
- Após o descanso vá acrescentando a farinha até dar o ponto e sove a massa com muito amô!
- modele o pãozinho do jeito que preferir (redondinho ficou melhor), coloque numa assadeira já untada com margarina e farinha e deixe crescer - normalmente eu deixo uns 40 minutos, se quiser que ele vire um gremiling deixe uma 1h30.
- Asse em fogo médio, aproximadamente 45 min. ou até dourar.

Bom apetite!

Mito ou verdade: Dança do ventre da barriga?

MITO!

Dança do ventre é uma atividade física. E, enquanto atividade, ela promove um condicionamento físico.

Entre as praticantes da modalidade, existem diversos corpos: magros, gordos, altos, baixos... e isso depende muito mais de questões genéticas, alimentares e rotina do que dos movimentos executados nas coreografias.

É necessário cuidado com a postura dentro e fora da sala de aula, ter uma boa alimentação e manter uma rotina de atividades que mantenham o seu corpo ativo e saudável.

Nomenclaturas: gorda

Ao nos referirmos a locais e objetos, normalmente nossas descrições acompanham uma série de adjetivos: bonito, feio, agradável, desagradável, gostoso, ruim...

Quando apresentamos ou falamos de pessoas não é diferente: bonito (a), vaidoso (a), desleixado (a), simpático (a), arrogante (a)...

Você já parou para pensar como falamos das características pessoais quando nos referimos a medidas corporais?

- Ele é magro. Ela é magérrima. Ele é esguio. Ela é longilínea.

Mas quando a pessoa é gorda, usamos um monte de eufemismos:

- Fofinho, gordinho, rechonchudo, plus size...

Por que não usar a palavra gordo? Por que a palavra "gordo" é uma ofensa e "magro", não?

Por puro preconceito! Você já deve ter ouvido sobre gordofobia?

Já ouviu expressões como: "Fazer gordices?", "Gordo sendo gordo!"?

Isso é uma construção social. Nem sempre e nem em todas as culturas taxaram o gordo como algo negativo.

Na época do Renascimento, por exemplo, todas as musas dos pintores tinham formas mais arredondadas, com braços e pernas roliças, com manequins grandes. Eram gordas!

Na Idade Média, ser gordo era uma questão de saúde. Demonstrava opulência e riqueza, em uma sociedade em que o acesso a comida era escasso.

No Hawai, durante muito tempo, o padrão de beleza era ser gordo (beirando a obesidade mórbida - o que trouxe sérios problemas de saúde).

Algumas linhas de pesquisa defendem que o culto a magreza tomou força com o advento da revolução industrial: pessoas magras circulavam mais facilmente pelos ambientes apertados e insalubres das fábricas.

O que precisamos entender é que ser gordo não é sinônimo de doença, assim como ser magro não é de saúde. O peso, isolado, não diz nada sobre sua saúde. É necessário analisar questões genéticas, do metabolismo, padrão alimentar, hormonais, rotina...

O que é preciso se perguntar é: como você se sente em relação ao seu corpo? quais são suas referências quando se trata de estética corporal? como você está se cuidando? o que você está fazendo ou deixando de fazer por conta de seu corpo?

Sou bailarina, meu manequim é 40 (em muitas lojas, 42 já é considerado plus size). Muitos me perguntam: você não tem vergonha de dançar com a barriga de fora?

Minha resposta: Não! Isso é uma questão de figurino, as vezes a dança pede uma roupa mais decotada, as vezes mais fechada.

Em padrões , SEMPRE estive acima do peso. Uma boa parte da minha família também = genética. Faço exames regularmente, não descuido do triglicerides, do colesterol; o que são dados que realmente podem causar algo mais sério = saúde. Deixei de ser uma pessoa sedentária a partir do momento que entrei para a dança; com o tempo comecei a frequentar academias de musculação porque só a dança não estava mais me fornecendo o condicionamento físico saudável. Consequência: perdi medidas mas ganhei e estabilizei o peso. Ganhei massa magra saudável.

Tudo é um processo e só peso e medidas não dizem nada.

Ser gordo (a) não é um adjetivo negativo. Ele é uma forma de estar no mundo. É uma característica, assim como ser alto, baixo, ter uma deficiência, cor da pele, peludo, "pelado, nú, com a mão no bolso!"

Vamos ser mais empáticos com nós mesmos e tirar o preconceito, inclusive, da palavra gordo!

Procure sempre um acompanhamento de bons profissionais na área da saúde: nutricionistas, endocrinologistas, terapeutas e treinadores físicos irão te apoiar na sua relação com seu próprio corpo.

Dicas:

Livro Breve História da Moda, Denise Pollini

Livro Obesidade, Ricardo Cohen e Maria do Rosário Cunha

Vlog Alexandrismos: https://www.youtube.com/channel/UC2LQ5jMieMZjb5k5Gprp2JQ

Artigo: Um peso na alma: o corpo gordo e a mídia. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482004000100004

Artigo: As metamorfoses do gordo: http://www2.uesb.br/labedisco/wp-content/uploads/2013/05/O-corpo-%C3%A9-discurso-n.-21.pdf

Vegetarianismo e veganismo: escolhas

Quando fazemos escolhas, inevitavelmente assumimos posições. A neutralidade não existe; você pode desconhecer o assunto e não ter uma opinião formada sobre - o que na era da internet isso parece até um pecado - mas não fazer escolhas é humanamente impossível, já que não agimos só por instinto.

Ao nos referirmos aos movimentos do vegetarianismo e veganismo, é comum associarmos a causa animal e defesa do meio ambiente. É uma feliz associação, contudo, ele tende a ser um assunto muito mais profundo e uma escolha muito mais complexa.

Existe uma vertente do anarquismo atual, por exemplo, que defende que o movimento - mais filosófico e pacifista de Proudhon - se "vestiu" de outras ideologias. Seria o caso do budismo e do hinduísmo atuais; a defesa dos animais; o vegetarianismo...

Fora o ponto óbvio de que todos esses movimentos pregam o respeito à outras espécies animais, segundo a vertente anarquista, todos eles também são ideologias que se colocam contra o poder; são oposição, são contra àqueles que governam e centralizam o poder.

Tudo o que vemos em religiões que pregam o sacrifício de animais, o mito do canibalismo, a comunhão do sangue pela irmandade, o consumo de carne como único alimento, a exploração dos campos para agropecuária visando o enriquecimento de poucos e não a alimentação de muitos, o marketing voraz de que sem carne você é fraco, a desconstrução do animal em alimento, o lucro baseado na exploração e morte do outro.

Existe também uma vertente que associa o vegetarianismo/vegan ao feminismo. A partir do momento que o homem não enxerga na mulher um semelhante, a objetifica, ele a transforma em um pedaço de carne que pode ser explorado a seu bel prazer. Quantas vezes, em relatos de mulheres que sofreram maus tratos não vemos em seus relatos "Fui tratada como um animal. Me senti um pedaço de carne!"?

Existem àqueles que optam pelo vegetarianismo/vegan como uma dieta, uma opção de alimentação visando uma questão estética.

E existe também uma questão de saúde, aqueles que tem intolerância a carne.

Sou vegetariana e, para a minha escolha, dois acontecimentos foram decisivos: dois acidentes - um rodoviário e outro marítimo - que envolveram o transporte de animais para o abate e a leitura do livro "O restaurante no fim do universo", de Douglas Adams.

No primeiro caso, nada foi feito pelas autoridades para assegurar a vida dos animais sobreviventes, a única preocupação era remover tudo rapidamente. Já no livro, um dos personagens - uma vaca para ser mais específica - questiona sobre a prática alimentar dos outros.

Minha escolha tende a ser muito mais política e social do que alimentar. O que não deslegitima outras. Existe também o caso daqueles que não tem opção. Certa vez li uma postagem que dizia: "de onde eu venho, ser vegetariano é um luxo." 

De fato, poder fazer escolhas é um luxo!

Seja qual for a sua, tenho umas dicas para você:

- Não mude sua alimentação drasticamente. Comece aos poucos.

- Converse sempre com um nutricionista (no meu caso, funcionou com o endocrinologista, mas isso é um papo para outro post); de preferência para um profissional que seja adepto do vegetarianismo/vegan.

- Faça seus check-ups regularmente.

- Teste seu paladar, descubra outros sabores.

- Movimente seu corpo.

Dicas de leitura:

O restaurante no fim do universo, Douglas Adams.

A política sexual da carne, Carol J. Adams.

O que é anarquismo, Caio Túlio Costa

Notas sobre o Anarquismo, Noam Chomsky

Sobre os acidentes:

https://globoplay.globo.com/v/4419689/

http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/10/imagens-mostram-momento-em-que-navio-tomba-no-porto-de-barcarena.html

Reeducação alimentar x Dieta

De tempos em tempos aparece uma nova dieta, aquela que sempre vai fazer você emagrecer milagrosamente e com sacrifícios.

Conhecemos diversos tipos de dietas, dieta Low Carb, dieta do suco Detox, dieta Du Kan...., cada uma com sua pecualiridade,  mas todas com algum sacrifício.

Você já ouviu falar em Reeducação Alimentar?
Você sabe de fato o que é dieta?
Qual a diferença entre reeducação alimentar e dieta?

Não????
Então vamos lá...

Dieta

Sempre procurada para quem quer resultado rápido, sej ganho de massa magra (músculo), emagrecer ou controle de colesterol..., a dieta é algo temporário, muitas vezes em desequilibrada e sem objetivo a longo prazo.

As dietas são periodicamente divulgada, cada vez é uma que está na "moda", cada vez é uma que "resolve todos os seus problemas", porém essas são divulgadas informalmente, sem compromisso e sem acompanhamento profissional. Isso é um risco a sua saúde, já que cada organismo tem suas características e não respondem do mesmo jeito à mudanças alimentares. Além de poderem ocasionar problemas de saúde mais graves como: desnutrição, anemia ou até distúrbios alimentares, como por exemplo, a anorexia, além do efeito sanfona que é característico das dietas.

Reeducação alimentar

É uma mudança positiva do hábito alimentar, uma saída para quem procura uma vida mais saudável com refeição balanceada e nutritiva, mas a longo prazo.

É uma conscientização para o dia-a-dia, que traz diferentes benefícios: saúde, bem-estar, disposição, vigor, melhora da pele, cabelo e unha, funcionamento intestinal, reequilíbrio emocional e estes resultados são para a vida toda.

A reeducação é feita com acompanhamento profissional, nesse caso é o nutricionista.